Açoriano Oriental
Governo destaca desemprego abaixo da média nacional
O Governo dos Açores destacou esta quarta-feira que, apesar de ter aumentado em 2012, o desemprego na região é inferior à média nacional e anunciou que os casais sem trabalho passam a ter prioridade nos programas de emprego.
Governo destaca desemprego abaixo da média nacional

Autor: Lusa/AO online

Segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) hoje divulgados, a taxa de desemprego nos Açores subiu no último trimestre de 2012, situando-se nos 16,2%. A par da região Centro, este é um dos valores mais baixos registados pelo INE.

Em declarações aos jornalistas em Ponta Delgada, o vice-presidente do Governo dos Açores, Sérgio Ávila, destacou que há um ano o arquipélago era “a segunda região do país com maior taxa de desemprego” e é hoje “a segunda região do país com menor taxa de desemprego”.

“Sendo o desemprego um problema, é preferível estarmos entre as regiões com menos desemprego do país do que estarmos entre as regiões com mais desemprego”, sublinhou, acrescentando que no final de 2011 a taxa de desemprego nos Açores era superior em 1,1 pontos percentuais à média nacional e é agora inferior em 0,7 pontos.

Por outro lado, disse, apesar de o desemprego ter crescido, “ao longo do ano de 2012 a variação do desemprego nos açores foi um terço daquela registada a nível nacional”.

O vice-presidente dos Açores considerou que isso se deveu a “um conjunto de medidas que a região tomou no sentido de minimizar” o fenómeno e lembrou que “a prioridade do Governo dos Açores nesta legislatura é o combate ao desemprego”.

No entanto, acrescentou, as políticas de emprego na região só terão “o efeito desejado se a nível nacional” se alterar “muito urgentemente esta política de excesso de austeridade, de excesso de carga fiscal que penaliza os empresários e as famílias, que retrai o consumo”.

Sérgio Ávila, que falava à margem de uma visita à empresa Picos de Aventura, anunciou ainda a criação do programa “família estável”, que se traduzirá em “dar prioridade absoluta em termos de encaminhamento nos programas de emprego” a casos em que dois membros de um agregado familiar estão desempregados.

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