Foi no ano de 1993, na ilha de São Miguel, que começou a surgir a intenção de criar o primeiro núcleo da Fraternidade de Nuno Álvares (FNA). Foi mesmo constituída uma comissão instaladora e fizeram-se reuniões em Vila Franca do Campo e em Ponta Delgada com vários antigos filiados do Corpo Nacional de Escutas(CNE). Contudo, a adesão e determinação para se avançar com um núcleo da FNA não foi significativa.

Foi preciso esperar pelo início do ano de 2009 para que antigos escutas do Agrupameto 433 do CNE de Arrifes voltassem a movimentar a ideia de se constituirem em Associação da FNA, assumindo a liderança dessa iniciativa o primeiro chefe deste Agrupamento, Manuel António Pereira. Por essa razão, para explicar aos antigos escutas o que era a FNA e como estava estruturada, realizou-se no final do mês de Fevereiro uma reunião na sede dos escuteiros dos Arrifes.

Na ocasião, segundo fez saber fonte do Agrupamento 433, depois de algumas palavas de incentivo, proferidas pelo chefe honorário do Núcleo de São Miguel, José Guilhermino Amorim, "o desejo de se costituirem em Associação era já bem patente nos rostos de todos os antigos escutas, o que foi testemunhado com a imediata inscrição de todos os presentes".

Na reunião em Assembleia, decorrida no início do mês de Março, era eleita a direcção do Núcleo dos Arrifes da FNA, presidida por Manuel António Pereira, sendo Carlos Carreiro, Amaral da Ponte, Ricardo Melo e o padre Paulo Borges os restantes membros dos corpos directivos. Foi, então, no primeiro dia de Maio que na Igreja de Nossa Senhora da Saúde que se celebrou uma missa na qual dezoito antigos escutas passaram a fazer parte do Núcleo dos Arrifes da FNA.

Recorde-se, a propósito, que a FNA–Associação constituida por antigos filiados do Corpo Nacional de Escutas – Escutismo Católico Potuguês, foi criada em Portugal no ano de 1955.