Açoriano Oriental
Ervas aromáticas exportadas das Calhetas para o Continente
Quinta de família de Viseu envia até 500 quilos de ervas aromáticas, como o manjericão e cebolinho, para grandes cadeias
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Autor: Paulo Faustino
Do solo que compõe 2 hectares (ha) de terreno na freguesia das Calhetas, concelho da Ribeira Grande, são exportadas semanalmente para o território continental entre 300 a 500 quilos de ervas aromáticas, sobretudo manjericão e cebolinho, que abastecem grandes superfícies comerciais das marcas Continente, Jumbo e Pingo Doce.
A exploração da família Pinto, originária e com interesses empresariais na zona de Viseu - onde possuem outro empreendimento do género, com mais de 30 ha - tem a particularidade de estar certificada na agricultura biológica e de possibilitar a venda direta de produtos verdes a pessoas que se desloquem com esse fim à quinta. Glória Pinto, empresária agrícola, de 53 anos, justifica o investimento nos Açores, orçado em 800 mil euros e liderado pelo filho, com a existência de condições climatéricas favoráveis em São Miguel e porque constitui uma vertente complementar ao negócio principal, já montado no Continente. 
Glória Pinto divide o seu tempo entre Viseu e São Miguel, onde, na ausência do filho - por viajar algumas vezes em serviço  - tem de zelar pelo bom funcionamento da quinta e garantir atempadamente e nas quantidades corretas, a expedição por via aérea das encomendas feitas. São encomendas provenientes de hipermercados e unidades hoteleiras, como também por pequenos e grandes estabelecimentos comerciais, a nível local e regional.
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