Açoriano Oriental
Comando Operacional dos Açores vai ter sistema de “informações em tempo real”

O Comando Operacional dos Açores (COA) vai “potenciar” a capacidade do centro de operações, implementando um sistema com troca de informações em tempo real para assegurar uma resposta mais “célere”, disse esta sexta feira comandante operacional na região.

Comando Operacional dos Açores vai ter sistema de “informações em tempo real”

Autor: Lusa /AO Online

Em declarações aos jornalistas após a apresentação da Diretiva Estratégica Setorial, o tenente-general Luís Morgado Baptista afirmou que a capacidade do COA vai ser “potenciada” a partir do momento em que o centro de operações estiver dotado de um “sistema informatizado de troca de informação em tempo real”.

 “A vantagem desses sistemas é que isso não se limita aos meios estacionados na Região Autónoma dos Açores, mas tem prolongamento através de interoperabilidade com os centros de operações no continente e na Madeira”, declarou, na sede do COA, em Ponta Delgada.

Com o novo sistema, a resposta do COA vai ser “mais eficiente” e “mais célere”, porque o centro vai ter “melhor capacidade” de avaliar o “estado de prontidão” das forças disponíveis.

“Se necessitarmos de preparar um meio para ser empregue numa operação conjunta, temos de ter a garantia que o meio está disponível”, assinalou.

A 18 de março, Morgado Baptista revelou, no discurso de cerimónia de aniversário do COA, que a região iria ter um centro de operações “tecnologicamente avançado”, que vai facilitar a “coordenação” com a Proteção Civil e com outros comandos operacionais.

Hoje, o responsável pelo COA especificou que as novas capacidades do centro vão estar operacionais em “breve”.

“A minha perspetiva é para que ainda seja durante o primeiro semestre deste ano”, observou.

O comandante operacional dos Açores reforçou que a “ligação à Proteção Civil é essencial” na região, uma vez que a “maior parte das missões” identificadas pelo COA decorrem de fenómenos naturais.

“Para podermos responder com prontidão, temos de nos conhecer melhor uns aos outros. É importante treinarmos. Já existe algum trabalho nesse âmbito. Podemos aprimorá-lo. Também podemos contribuir para termos procedimentos mais céleres em termos de troca de informação”, declarou.

O comandante do COA definiu ainda como uma das “prioridades” da diretiva estratégica a “abertura das Forças Armadas” à sociedade.

Para isso, o tenente-general, quer “dar as conhecer” o trabalho das Forças Armadas, “sobretudo” às “camadas mais jovens” da população.

“O investimento tem de ser feito nas camadas mais jovens [para] começarem a interiorizar a importância que as Forças Armadas têm para Portugal e para os portugueses”, concluiu.


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