Açoriano Oriental
Açores vão ter três lanchas rápidas e um novo salva-vidas até 2018
O secretário de Estado da Defesa Nacional, Marcos Perestrello, anunciou que os Açores vão passar a contar com três lanchas rápidas e um novo salva-vidas "de grande capacidade" até 2018.
Açores vão ter três lanchas rápidas e um novo salva-vidas até 2018

Autor: Lusa/Açoriano Oriental

 

O governante, que falava na cerimónia de inauguração da estação “Costa Segura”, adiantou que é tempo de se olhar para a "necessidade de modernizar a capacidade de intervenção da autoridade marítima e da Marinha nos Açores".

"Tencionamos atribuir ao arquipélago dos Açores o primeiro salva-vidas de grande capacidade, “Vigilante 21”, que estará concluído na indústria nacional, no Arsenal do Alfeite, no final de 2018", explicou Marcos Perestrello, adiantando que, no início de 2017, "entrarão em funções três novas lanchas ao serviço da autoridade marítima nos Açores".

O secretário de Estado da Defesa Nacional lembrou ainda que estão a ser efetuados vários investimentos recentes, em termos técnicos e humanos, no arquipélago dos Açores, que considerou serem prioritários.

"Queremos atribuir a esta região mais gente, gente mais bem formada, mas também mais bem equipada, porque se há região do país profundamente ligada ao mar e às atividades marinhas essa região é os Açores", adiantou Marcos Perestrello.

O “Costa Segura” é um novo sistema de fiscalização que vai permitir monitorizar, mesmo a partir de terra, todas as zonas costeiras do país.

"Com este sistema, que até final de 2018 cobrirá toda a costa portuguesa, passaremos a ter um instrumento de visibilidade sobre a nossa costa e sobre os nossos portos, que exponenciará, de forma muito significativa, a capacidade de intervenção do capitão do porto, sempre que for necessário ter uma intervenção no mar", disse Marcos Perestrello.

O sistema de fiscalização "Costa Segura" recorre a equipamentos de radar, câmaras óticas térmicas e rádios VHF para monitorizar as embarcações ao largo da costa, em tempo real, com o objetivo de melhorar as ações de patrulhamento, busca e salvamento marítimo.

Antes da inauguração do sistema nos Açores, o secretário de Estado da Defesa Nacional assinou um memorando de entendimento para a cedência de utilização de património militar situado na ilha do Faial.

O acordo assinado com a Câmara Municipal da Horta permite à autarquia gerir várias instalações militares existentes na cidade, que estavam ao abandono, como o Quartel do Carmo e os fortes da Guia e da Espalamaca, que o Estado chegou a colocar à venda.

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