Autor: LUSA/AO online
A informação consta da resposta dada pelo executivo açoriano a um requerimento do deputado único do Partido Popular Monárquico no parlamento regional, Paulo Estêvão.
No documento, Paulo Estêvão pretendia saber quais os fatores que explicam o “enorme atraso acumulado” no âmbito da elaboração do plano e qual o montante do apoio financeiro concedido até ao momento para a sua execução.
Na resposta, o Governo dos Açores, liderado pelo socialista Vasco Cordeiro, explica que os trabalhos estão a decorrer de acordo com a proposta adjudicada, prevendo a conclusão do plano em abril de 2017.
“Os trabalhos de elaboração do Plano Regional de Alterações Climáticas foram adjudicados pelo valor de 499.99 euros, acrescido de IVA”, refere ainda o executivo açoriano, acrescentando que já foram pagos 155 mil euros, “o que representa 31% do valor adjudicado”.
No início do ano, o secretário regional da Agricultura e Ambiente, Luís Neto Viveiros, revelou que o plano está a ser “desenvolvido por um consórcio de empresas que também inclui especialistas das universidades dos Açores e de Lisboa, e do Instituto Superior Técnico”.
Sobre o processo de elaboração do PRAC, o governante referiu, na ocasião, que inclui as vertentes de mitigação e adaptação, desenvolvendo “cenários e projeções climáticas para os horizontes de 2030 e 2050”.
Luís Neto Viveiros destacou então a relevância desse conhecimento para que a região “se possa adaptar e dar respostas planeadas e coerentes à vulnerabilidade e exposição aos riscos climáticos, aumentar a resistência a eventos meteorológicos extremos e melhorar a sua capacidade de resposta em situação de emergência”.
A decisão do Governo Regional de elaborar uma estratégia para fazer face às alterações climáticas foi tomada em maio de 2014.