Açoriano Oriental
Açores afetados pelos incêndios florestais do Canadá

Desde terça-feira, dia 13 de junho, que as ilhas açorianas estão a ser afetadas pelos poluentes provenientes dos incêndios florestais do Canadá, mas que não constituem ameaça à saúde

Açores afetados pelos incêndios florestais do Canadá

Autor: Nuno Martins Neves/LUSA

A Região Autónoma dos Açores está a ser afetada, desde terça-feira, dia 13 de junho, por gases e partículas emitidos pelos incêndios florestais do Canadá. De acordo com nota do Instituto Português do Mar e Atmosfera (IPMA), as concentrações destes poluentes não representam qualquer ameaça à saúde humana.
Afetados desde março por incêndios florestais, tendo ardido 4,6 milhões de hectares em todo o país, o Canadá tinha ontem 458 fogos ativos, com milhares de bombeiros de vários países a combatarem as chamas. Entre eles, uma força conjunta de bombeiros de Portugal, composta por 140 operacionais, enviados ontem para a província do Québec.
Segundo o IPMA, “os incêndios florestais que há semanas assolam o Canadá, têm emitido para atmosfera quantidades significativas de gases e partículas que são transportados e dispersos pelos ventos”.
Nomedamente, uma circulação ciclónica, associada a uma depressão centrada a noroeste dos Açores, que terá promovido o transporte a larga escala destes poluentes, principalmente monóxido de carbono, ao longo do Atlântico Norte, tendo chegado a Região Autónoma dos Açores na passada terça-feira, 13 de junho. “Contudo, as concentrações destes poluentes são inferiores aos limites legais estabelecidos e, por isso, não deverão representar qualquer ameaça para a saúde humana”, acrescenta o IPMA.
Ainda segundo o comunicado do IPMA, os poluentes vão continuar a ser transportados pela circulação ciclónica, “devendo chegar ao território da Península Ibérica a partir do próximo dia 18 de junho, mas em concentrações menores que nos Açores”.
De recordar que, a 8 de junho, o Instituto Norueguês de Investigação Ambiental e do Clima já tinha confirmado a presença de partículas com origem nos incêndios canadianos, em amostras de ar recohidas no dia 7, no Observatório de Birkenes, a sul da Noruega.
O Instituto Português do Mar e Atmosfera refer que continuará a acompanhar esta situação, emitindo atualiações “caso se justifique”.

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