O
antigo coordenador do Bloco de Esquerda teve uma vida dedicada à
atividade política nacional e internacional, às artes e à medicina,
tendo mesmo sido um dos autores da nova proposta de Lei de Bases da
Saúde.João
Semedo, que nasceu em Lisboa, a 20 de junho de 1951, assumiu que teve a
vida que escolheu e a vida que quis, numa entrevista ao jornal 'online'
Observador, em abril de 2017, onde assumia que preferia a política à
medicina, porque a Política, disse na altura, trata "a sociedade mais do
que as pessoas”.Membro
da direção do movimento cívico “Direito a morrer com dignidade”, João
Semedo nasceu a 20 de junho de 1951, em Lisboa, cidade onde frequentou o
Liceu Camões e onde se veio a licenciar, na Faculdade de Medicina de
Lisboa, em 1975.Depois
de um longo percurso como médico e político, lançou em janeiro de 2018,
em conjunto com António Arnaut, o livro “Salvar o SNS – Uma nova lei de
bases da Saúde para defender a democracia”.João
Semedo fundou, em 2003, com outros ex-dirigentes do PCP, o Movimento da
Renovação Comunista. No ano seguinte, aceitou o convite de Miguel
Portas para integrar como independente as listas do Bloco para o
Parlamento Europeu.A
aproximação ao Bloco de Esquerda prosseguiu com a participação de João
Semedo nas listas às legislativas pelo Porto e acaba por se tornar
deputado, substituindo João Teixeira Lopes, em março de 2006.Semedo
acabou por aderir ao Bloco de esquerda em 2007 e protagonizou
candidaturas autárquicas em Gondomar (enquanto independente em 2005),
Gaia (2009) e Lisboa (2013).