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Governo dos Açores diz que “ninguém ainda consegue trilhar” caminho da SATA se privatização falhar

O secretário regional das Finanças, Planeamento e Administração pública disse que "ninguém ainda consegue trilhar” qual será o caminho do grupo SATA se o processo de privatização da Azores Airlines, entretanto em curso, falhar


Autor: Lusa/AO Online

Questionado pelo deputado único do BE, António Lima, na Comissão Parlamentar de Economia da Assembleia Legislativa dos Açores a propósito das propostas de Plano e Orçamento de 2026 sobre se há uma estratégia definida caso a privatização falhe, Duarte Freitas referiu que “ninguém ainda consegue trilhar qual será o caminho” a seguir.

“Nenhum de nós quer pensar se falharem todos os esforços de privatização”, frisou o secretário regional das Finanças.

Neste momento, está a ser negociada a privatização da Azores Airlines com o consórcio Newtour/MS Aviation, tendo o Governo Regional (PSD/CDS-PP/PPM) admitido a possibilidade de uma negociação particular ou o encerramento da companhia, caso não seja possível alcançar um acordo.

O Governo Regional revelou em 31 de outubro que o presidente do júri do concurso da privatização da companhia Azores Airlines adiou para 10 de novembro o prazo para o consórcio apresentar uma “proposta firme”.

Nas suas declarações de, o secretário regional das Finanças, Planeamento e Administração pública explicou, entretanto, que é possível que transitem trabalhadores da Azores Airlines para a SATA Air Açores, uma vez que há pessoas que no grupo prestam serviços partilhados, havendo “definições que têm que ser feitas”.

Segundo estipulado no caderno de encargos, o consórcio vai ter de apresentar uma “proposta melhorada”, sendo que, além da apresentação da proposta até 10 de novembro, o júri estabeleceu a data-limite de 24 de novembro para a submissão de documentação burocrática.

Em junho de 2022, a Comissão Europeia aprovou uma ajuda estatal portuguesa para apoio à reestruturação da companhia aérea de 453,25 milhões de euros em empréstimos e garantias estatais, prevendo medidas como uma reorganização da estrutura e o desinvestimento de uma participação de controlo (51%).