Zelensky exulta Macron a não permitir atletas russos nos Jogos de Paris2024
25 de jan. de 2023, 11:25
— Lusa/AO Online
“Insisti particularmente para
que os atletas russos não participem nas olimpíadas de Paris”, vincou o
governante, na rede social Telegram, depois de uma conversa telefónica
com Macron. A 24 de fevereiro de 2022, a
Rússia invadiu a Ucrânia a partir do seu território e da Bielorrússia,
três dias após a cerimónia de encerramento dos Jogos Olímpicos de
Inverno Pequim2022, violando assim a Trégua Olímpica, que começa uma
semana antes do evento e termina outra depois. A
invasão levou o Comité Olímpico Internacional (COI) a penalizar os dois
países responsáveis pela agressão, retirando-lhes e impedindo-os de
organizar eventos internacionais: os símbolos da Rússia e Bielorrússia
também foram interditados. “Essas sanções
contra os estados e governos russos e bielorrussos devem permanecer
firmemente em vigor”, disse o presidente do COI, Thomas Bach, em
mensagem de ano novo.Na altura, o
dirigente alemão assumiu novamente o “total comprometimento do COI e de
todo o Movimento Olímpico em prol da solidariedade com a Ucrânia”,
manifestando ainda o desejo de que a nação invadida possa apresentar uma
“equipa forte” em Paris2024, bem como nos Jogos Olímpicos de Inverno
Milão-Cortina 2026. Já em dezembro,
Volodymyr Zelensky exigiu que os atletas russos fossem colocados em
“isolamento total” de todas as competições internacionais. Na
mesma missiva, insurgiu-se contra os comités olímpico e paralímpico dos
Estados Unidos, que se manifestaram favoráveis à participação de russos
e bielorrussos nestas competições, desde que não usem as cores dos seus
países.