Açoriano Oriental
Von der Leyen saúda novas sanções da UE e defende pressão sobre Kremlin

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, saudou as novas sanções da União Europeia (UE) contra a Rússia adotadas esta manhã, garantindo empenho do bloco comunitário para manter pressão sobre o regime russo

Von der Leyen saúda novas sanções da UE e defende pressão sobre Kremlin

Autor: Lusa/AO Online

“Congratulo-me com o acordo sobre o nosso 16.º pacote de sanções. A UE está a endurecer ainda mais a luta contra a evasão, visando mais navios da frota sombra de Putin e impondo novas proibições de importação e exportação”, escreveu Ursula von der Leyen, numa publicação na rede social X.

“Estamos empenhados em manter a pressão sobre o Kremlin [regime russo]”, adiantou a líder do executivo comunitário.

Também através do X, a chefe da diplomacia da UE, Kaja Kallas, saudou este acordo político, vincando que, “com medidas mais rigorosas em matéria de evasão, novas proibições de importação e exportação e sanções contra a ‘frota fantasma’ de Putin”, a União Europeia está a limitar a “máquina de guerra russa”.

“O Kremlin não vai quebrar a nossa determinação”, adiantou Kaja Kallas.

Os embaixadores dos Estados-membros da UE adotaram o 16.º pacote de sanções comunitárias à Rússia pela invasão da Ucrânia, aquando do terceiro aniversário do conflito, avançaram fontes europeias em Bruxelas.

A ‘luz verde’ aconteceu na reunião desta manhã dos representantes permanentes dos países junto da UE, em Bruxelas, prevendo-se que este novo conjunto de medidas restritivas seja adotado na próxima segunda-feira pelos ministros europeus dos Negócios Estrangeiros, na sua reunião regular também na capital belga.

Depois de o último pacote de sanções ter abrangido 52 navios da frota fantasma, com os quais o regime russo tentava contornar as restrições ocidentais ao comércio de petróleo, este novo pacote reforça o combate à evasão ao embargo aplicado à Rússia, atingindo novas embarcações, avançando também com novas restrições noutros setores.

Desde o início da invasão russa da Ucrânia, a 24 de fevereiro de 2022, a UE tem avançado com pesadas sanções contra a Rússia, nomeadamente económicas ou diplomáticas, visando 2.400 pessoas e entidades, entre os quais o Presidente russo, Vladimir Putin e o ministro dos Negócios Estrangeiros do país, Sergey Lavrov.

Avançou-se também para o congelamento de bens, num total de 24,9 mil milhões de euros de bens privados congelados no espaço comunitário e de 210 mil milhões de euros de bens do Banco Central da Rússia bloqueados.

Ao nível comercial, as medidas restritivas europeias visam 48 mil milhões de euros em exportações proibidas para a Rússia e 91,2 mil milhões de euros em importações proibidas provenientes da Rússia.

A Ucrânia tem também contado com ajuda financeira e em armamento dos aliados ocidentais.

Os aliados de Kiev também têm decretado sanções contra setores-chave da economia russa para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra na Ucrânia.

O conflito de quase três anos provocou a destruição de importantes infraestruturas em várias áreas na Ucrânia, bem como um número por determinar de vítimas civis e militares.


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