Volta a França de 2019 nas alturas, com cinco chegadas a 'tocar' o céu
25 de out. de 2018, 14:10
— Lusa/AO Online
O
106.º Tour, que arranca em 06 de julho, em Bruxelas, e termina em 28,
nos Campos Elísios, depois de percorridos 3.460 quilómetros, divididos
por 21 etapas, é “um hino à excelência”, de acordo com o diretor da
prova, Christian Prudhomme.Os
pontos altos da prova serão as chegadas ao Tourmalet, nos Pirenéus, à
14.ª etapa, e a Val Thorens, nos Alpes, à 20.ª e penúltima, que passa a
ser, com os seus 2.365 metros, o terceiro final mais perto do céu desde a
criação da Volta a França, em 1903.No
menu de imponentes subidas, consta também a do Iseran, uma ascensão
lendária, face aos seus 2.770 metros, em 26 de julho, à 19.ª etapa e
segunda de três alpinas, sendo feita pelo lado mais difícil, de
Maurienne, pela primeira vez desde 1963.A
saga de etapas decisivas, lá bem no alto, arranca em 12 de julho, à
sétima, com a quarta chegada, desde 2012, à estação de Haute-Saône, com a
introdução de “um quilómetro suplementar à média de 9.5% de inclinação,
com um ‘muro’ de 20%”.A
montanha marca todo o Tour e até o único contrarrelógio individual, à
13.ª etapa, com princípio e fim em Pau, num total de 27 quilómetros.Depois
do exercício a solo e do Tourmalet, o último ato pirenaico, à 15.ª
tirada, também promete emoções e espetáculo, com a subida inédita ao
Prat d’Albis (11,8 km, a 6,9%).Quanto
aos Alpes, e antes de Iseran e Val Thorens, as hostilidades começam à
18.ª etapa, em que o pelotão terá de subir o Vars, o Izoard e o
Galibier, os três a mais de 2.000 metros, algo inédito desde 2011, antes
da descida para Valloire, onde Eddy Merckx venceu a única chegada.A
primeira aparição da montanha está marcada para a sexta etapa, com a
chegada a La Planche des Belles Filles, depois de cinco dias planos, com
arranque em Bruxelas, que, à segunda tirada, recebe um contrarrelógio
por equipas, de 27 quilómetros.“Há
menos ascensões de categoria especial, mas há 30 entre categoria
especial, primeira e segunda, mais quatro do que em 2018 e sete em
relação a 2017”, explicou Prudhomme.Apesar de ser uma prova para trepadores, os sprinters terão, teoricamente, sete ocasiões para ganhar etapas.Em
2018, o Tour foi conquistado pelo britânico Geraint Thomas (Sky), que
sucedeu ao compatriota Chris Froome, vencedor em 2015, 2016 e 2017,
depois de já ter triunfado em 2013.