Autor: Lusa
“O Volt já se estava a preparar para as eleições europeias desde o ano passado e isto foi muito importante para as prepararmos”, disse à Lusa Inês Bravo Figueiredo.
De acordo com os resultados provisórios divulgados pelo Ministério da Administração Interna, o Volt Portugal obteve 10.750 votos (0,18%), crescendo em relação às legislativas de 2022, quando conquistou 6.245 votos.
Apesar de o partido continuar longe da Assembleia da República, Inês Bravo Figueiredo considerou que estas eleições, negativas para o país, foram “muito boas” para o Volt Portugal e permitiram alcançar uma visibilidade que não tinham.
Olhando para o panorama nacional, a cabeça-de-lista por Lisboa entende que “a grande preocupação é o crescimento da extrema-direita”.
Referindo-se
ao resultado do Chega, que mais que triplicou o número de mandatos,
assegurando, pelo menos, 46 lugares no parlamento, Inês Bravo Figueiredo
considerou que o crescimento da extrema-direita, não só em Portugal,
mas no contexto europeu, é “especialmente preocupante no contexto
geopolítico atual”.