Vigilantes da Natureza passam a dispor de drones para monitorização e fiscalização ambiental
4 de jul. de 2019, 17:48
— AO online
“Estes equipamentos versáteis, facilmente transportáveis e robustos, equipados com câmaras termográficas, permitem, através da obtenção de dados térmicos, uma ação mais eficaz na monitorização, vigilância e fiscalização em áreas protegidas, na rede hidrográfica e no território em geral, bem como em ações de localização de pessoas em zonas densamente arborizadas ou de difícil acesso”, salientou Marta Guerreiro, citada em nota do GACS.A governante, que falava na entrega dos drones, no dia em que decorreu a formação dos Vigilantes da Natureza para a sua utilização, sublinhou “o investimento do Governo dos Açores no reforço da capacidade técnica e operativa dos Serviços de Ambiente, com destaque para o corpo de Vigilantes da Natureza”.Nesse sentido, apontou como exemplo o facto de, nos últimos anos, o efetivo do corpo de Vigilantes da Natureza dos Açores ter sido aumentado em 50%, contando atualmente com 44 elementos.A titular da pasta do Ambiente adiantou que estão em curso procedimentos para a contratação de mais oito Vigilantes da Natureza ainda este ano.Para além do aumento do corpo de Vigilantes, a Secretária Regional reforçou o investimento feito na sua capacitação e equipamento, quer através do ajustamento dos uniformes às suas necessidades, quer na aquisição, até ao momento, de 10 viaturas elétricas.Marta Guerreiro salientou também a disponibilização de equipamentos móveis, com caraterísticas para trabalho em ambiente natural, desmaterializando todos os formulários, bem como a utilização do SICAMB – Sistema Integrado de Comunicações dos Serviços de Ambiente, enquanto rede de comunicação digital de apoio à fiscalização e vigilância e de resposta a emergências e catástrofes.A Secretária Regional destacou o papel dos Vigilantes da Natureza, que todos os dias se encontram no terreno “na gestão cuidada e permanente do património ambiental de todas as ilhas do arquipélago”.“Não é possível dissociar a qualidade ambiental que temos – e que ambicionamos manter – da atividade dos Vigilantes da Natureza, que, tanto estão na primeira linha na deteção e resolução dos pequenos problemas ambientais que ainda ocorrem nas nossas ilhas, a desempenhar atividades de sensibilização ambiental, de recuperação de habitats ou espécies ou a prestar informações a residentes e turistas sobre as nossas áreas protegidas, os trilhos pedestres ou o património natural”, frisou Marta Guerreiro.