Vhils inaugura exposição em Hong Kong inspirada e desenvolvida naquele território
28 de nov. de 2017, 10:42
— Lusa/AO online
Em
“Remains”, que estará patente na galeria Over the Influence, Vhils irá
apresentar “um novo conjunto de trabalhos, desenvolvidos e inspirados em
Hong Kong”, de acordo com o texto de apresentação da mostra.A
galeria refere que o trabalho do artista português “está há muito
ligado ao contexto urbano e reflete e espelha a experiência humana de
habitar uma megalópolis contemporânea”.“Remains” é inaugurada na quinta-feira ao final do dia e estará patente entre sexta-feira e 05 de janeiro.Em
maio, Vhils inaugurou a sua primeira exposição individual em Macau,
“Debris”, nas Oficinas Navais de Macau, que deveria ter ficado patente
até 05 de novembro. No entanto, em agosto teve que ser cancelada devido a
danos nas peças e no local, causados pelo tufão Hato. A par da
exposição, realizou naquele território uma série de murais.Em
junho, estreou-se a solo em Pequim, no Cafa Art Museum, com a exposição
“Imprint”, constituída inteiramente por trabalhos novos, cerca de 70
retratos esculpidos em baixo relevo, que espelham “a reflexão contínua
do artista sobre a relação entre as cidades contemporâneas e os seus
habitantes”.A
sua primeira exposição individual em Hong Kong, “Debris”, foi inaugurada
em março do ano passado. Uma mostra que reflete a cidade e a identidade
de quem nela habita para ver e, sobretudo, “sentir”.Nascido
em 1987, Alexandre Farto cresceu no Seixal, onde começou por pintar
paredes e comboios com 'graffiti', aos 13 anos, antes de rumar a
Londres, para estudar Belas Artes, na Central Saint Martins. Captou a
atenção a ‘escavar’ muros com retratos, um trabalho que tem sido
reconhecido a nível nacional e internacional e que já levou o artista a
vários cantos do mundo.Além
de várias criações em Portugal, Alexandre Farto tem trabalhos em países
e territórios como a Tailândia, Malásia, Hong Kong, Itália, Estados
Unidos, Ucrânia, Brasil.Em
2014, inaugurou a sua primeira grande exposição numa instituição
nacional, o Museu da Eletricidade, em Lisboa: “Dissecação/Dissection”
atraiu mais de 65 mil visitantes em três meses.Em
2015, o trabalho de Vhils também chegou ao espaço, através da Estação
Espacial Internacional, no âmbito do filme "O sentido da vida”, do
realizador Miguel Gonçalves Mendes.