Vereadores do PS querem elevador da Ribeira reaberto no Porto
O líder da oposição do PS na Câmara do Porto, Manuel Correia Fernandes, defendeu hoje a reativação do elevador da Ribeira, considerando que, se for preciso, deve ser imposto um tarifário a turistas e visitantes.

Autor: Lusa / AO online

Correia Fernandes, que esta manhã realizou uma visita ao local, adiantou que o PS vai propor na próxima reunião do executivo – terça feira - a reativação deste elevador, “fechado e parado há cerca de dois anos sem se saber porquê”.

“Sabemos que está fechado há cerca de dois anos e sabemos que estará reparado”, disse, “não funciona não se sabe porquê, mas a sua paragem cria imensas dificuldades”.

O vereador socialista lamentou que esta paragem esteja a causar prejuízos, designadamente aos moradores e às crianças que frequentam os espaços que o Centro Social do Barredo ocupa na parte superior do percurso do elevador.

O elevador liga a Ribeira (cota baixa da cidade) à zona envolvente ao Paço Episcopal (cota alta), sendo que a sua paragem implica a subida das Escadas do Barredo, com mais de 130 degraus.

“Estamos preocupados com o encerramento desta infraestrutura que pretendia ajudar um dos problemas desta cidade que se dispõe em cascata pelo rio Douro”, frisou.

A proposta do PS prevê a reativação daquele ascensor, admitindo “a cobrança de algo”, se assim for necessário, mas apenas a quem não o utilize diariamente, como é o caso dos moradores e utilizadores do Centro Social.

“A Câmara do Porto deve tomar a seu cargo a reabertura do elevador e encontrar um modelo de funcionamento e financiamento”, sustentou o socialista.

Os vereadores do PS pretendem que o elevador esteja a funcionar durante o período de verão, considerando que, com esta paragem, “perde-se a possibilidade de valorizar um polo de atração turística, numa zona particularmente bonita do Porto, no coração da cidade Património da Humanidade”.

Na proposta, o PS vai ainda defender que a Porto Vivo - Sociedade de Reabilitação Urbana (SRU) “reveja a sua metodologia de intervenção”, para que opere também “na cidade densa, ou seja, casa a casa”, como é o caso do edificado da Ribeira, adiantou Correia Fernandes.

Na sua opinião, esta escala de intervenção parece estar fora do interesse da SRU, que “prefere intervenções de grande expressão”.