Verbas da preparação olímpica quase duplicam para Los Angeles2028 em relação ao Rio2016

Luís Montenegro apresentou os montantes na conferência de imprensa posterior ao Conselho de Ministros dedicado ao Desporto, que visou a aprovação do Plano Nacional de Desenvolvimento do Desporto (PNDD), mas também das verbas para as preparações olímpica, paralímpica e surdolímpica.Montenegro anunciou aumentos na ordem dos 30% dos contratos-programa, relativamente aos últimos Jogos, de 30 ME para a preparação olímpica, de 12 ME para a paralímpica e três ME para a surdolímpica, neste caso para mais 70%.O governante revelou que estes valores vão ser transferidos até ao fim do ano para os comités, que vão ficar responsáveis pela sua gestão até às competições, em vez de dotações anuais.Os valores anunciados para a preparação olímpica para Los Angeles2028, de 30 ME, comparam com os 22 ME empregues para Paris2024, com os 22,5 para Tóquio2020 – então para um ciclo de cinco anos pelo adiamento devido à covid-19 –, sendo praticamente o dobro do estabelecido para o Rio2016, de 16 ME.Já quanto à preparação paralímpica, o montante agora apresentado (12 ME) é mesmo mais do triplo do contratualizado para o Rio2016, que foi de 3,8 ME. Esse montante já tinha duplicado para Tóquio2020 (oito ME) e aumentado para Paris2024 (9,2 ME).Os Jogos Rio2016 foram também os últimos em que o Estado Português distinguiu os prémios monetários para os medalhados, atribuindo, então, nos olímpicos, 40 mil euros ao ouro, 25 mil à prata e 17,5 mil ao bronze, enquanto os paralímpicos arrecadavam, respetivamente, 20 mil, 12,5 mil e 7,5 mil.Desde Tóquio2020, estes valores foram uniformizados, com 50 mil para os campeões, 30 para os ‘vice’ e 20 mil para os terceiros classificados.Sem anunciar datas para a assinatura dos contratos-programa, Montenegro já revelou os montantes envolvidos nas preparações olímpica, paralímpica e surdolímpica (três ME para o ciclo até 2029), na apresentação do PNDD, que tem um montante estimado de execução de 130 ME, até 2036.