Autor: Lusa/AO Online
Resultado da fusão de quatro serviços, o novo ministério ocupar-se-á “dos doentes e dos excluídos, das pessoas marginalizadas e das vítimas dos conflitos armados e das catástrofes naturais, dos detidos, dos desempregados e das vítimas de qualquer forma de escravatura ou tortura”, segundo o decreto papal.
Mas como “não pode haver atualmente um serviço dedicado ao desenvolvimento humano integral sem uma atenção particular ao fenómeno migratório”, esta questão será tratada por um departamento sob a autoridade direta do papa.
O superministério iniciará os trabalhos a 01 de janeiro de 2017 e será dirigido pelo cardeal ganês Peter Turkson, atualmente presidente do Conselho Pontifício para a Justiça e a Paz, um dos serviços integrados na nova estrutura.
Desde a sua eleição em 2013, o papa Francisco iniciou uma reforma profunda da Cúria, o governo do Vaticano, para economizar e juntar serviços cujas competências por vezes se sobrepunham.
Assim, foram criados em 2015 um grande ministério encarregado dos laicos, da família e da vida, bem como um secretariado único dedicado à comunicação.