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Vasco Matos, feliz, quer equipa com olhos postos no futuro

O técnico dos açorianos mostrou-se satisfeito com a vitória diante do Alverca, um adversário de “qualidade”. Vasco Matos elogiou o comportamento da equipa, mas sublinhou a necessidade de se melhorar constantemente


Autor: João Pedro Ferreira

Vasco Matos mostrou-se satisfeito com o triunfo em “casa” diante do Alverca, enaltecendo a sua relevância e a resposta da equipa nos últimos encontros, mas sublinhou que é essencial que os seus jogadores mantenham os níveis de compromisso e exigência. 

“Foi uma vitória importante, são três pontos importantes naquilo que é a nossa caminhada. Felizmente, estamos a dar respostas diariamente, e isto, nos últimos jogos, tem sido evidente”, admitiu. Contudo, ressalvou que “o importante é focar naquilo que é o nosso trabalho. Nós não podemos viver ‘agarrados’ a nada, temos de viver ‘agarrados’ ao presente, ao nosso trabalho, à nossa evolução e, todos os dias, darmos o máximo”.

O técnico relativizou ainda a sequência de dois jogos em casa - segue-se uma receção ao Tondela na sétima jornada -, bem como o facto de a equipa poder sentir-se mais confiante por, nos últimos dois encontros, ter conseguido marcar nos derradeiros minutos (90+7’ ante o Alverca;  já na penúltima ronda, frente ao Benfica, fizera o 1-1 aos 90+2 minutos).

“Não olhamos muito para isso, olhamos sempre para o próximo adversário. O que nos dá uma injeção de confiança é o trabalho e olhar  para aquilo que é o nosso processo”, afirmou. 

Questionado a analisar a prestação da equipa, Vasco Matos constatou melhorias com bola, embora reconhecendo que nem sempre acompanhadas da maior lucidez. Ao mesmo tempo, destacou a solidez defensiva perante um adversário capaz, que “há pouco tempo causou muitas dificuldades ao Benfica”.

“Hoje, foi o jogo em que tivemos mais posse de bola (58%). Não criámos as oportunidades, nem demonstrámos a clarividência que desejaríamos no último terço, mas também não era fácil. Por outro lado, também tivemos a capacidade para nunca nos desorganizarmos” frente a “uma equipa com jogadores de qualidade, que está a crescer”, congratulou-se.

Por fim, o técnico dos “encarnados” de Ponta Delgada voltou a insistir na necessidade de a equipa se apresentar “no limite”, com vista a melhorar dia-a-dia.

“Não podemos parar por aqui. Temos de estar no limite, temos de trabalhar muito para continuar a melhorar. Essa é a nossa meta, o nosso grande objetivo, e temos de estar bem conscientes disso”, vincou, salientando que “vai ser um ano difícil”, de consolidação da equipa na I Liga. E rematou, advertindo que “se não estivermos no limite, vamos ter que sofrer, porque os adversários também têm muita competência”.