Autor: Lusa / AO online
Em visita oficial ao Brasil desde quarta-feira, o chefe do executivo açoriano falou hoje no Rio de Janeiro - perante dezenas de açorianos e descendentes de açorianos - na sessão de apresentação da obra "Uma Página sobre Vitorino Nemésio".
O livro, advoga Vasco Cordeiro, foi hoje editado com o "simbolismo" maior de o evento de apresentação ser na Casa dos Açores do Rio, evento tido cerca das 19:00 locais, menos quatro que em Lisboa.
"Pelo simbolismo que enche esta casa, por 2018 ser o ano em que se assinala o 40.º aniversário da morte de Vitorino Nemésio, pelo valor imenso e distinto da sua obra, é, pois, com muito gosto que presido a esta sessão", assinalou, ladeado pelo líder da casa dos Açores no Rio, Fernando Pires Fagundes, e pela professora Fátima Ribeiro, ligada à edição do livro "Uma Página sobre Vitorino Nemésio".
O dia de hoje, último da visita oficial, conta ainda com um encontro com a comunidade açoriana do Rio, e segue-se a dias passados em Florianópolis e em São Paulo.
Aquela que é a primeira deslocação de Vasco Cordeiro ao Brasil enquanto presidente do executivo açoriano decorre na sequência da declaração de 2018 como "Ano dos Açores em Santa Catarina", onde, entre 1748 e 1754, desembarcaram os primeiros emigrantes da região autónoma.
A convite de Vasco Cordeiro, a comitiva que viaja ao Brasil integra ainda os presidentes das Câmaras Municipais de Ponta Delgada, Angra do Heroísmo e Praia da Vitória - cidades geminadas com Florianópolis, capital do estado de Santa Catarina -, bem como alguns deputados da comissão de Política Geral do parlamento açoriano.
O Brasil constituiu o destino da primeira vaga sistemática de emigração açoriana a partir do século XVIII, nomeadamente para o sul do país.
Após
este período verificou-se um grande fluxo migratório, em finais do
século XIX e no início e primeira metade do século XX, em concreto para
os estados de São Paulo e do Rio de Janeiro.