Urbanização na Praia da Vitória com mais 22 habitações sociais
21 de dez. de 2017, 16:21
— Lusa/AO online
“É
um investimento de 2,1 milhões de euros, que se integra num trajeto que
temos seguido nos últimos anos”, salientou, na cerimónia de celebração
de contratos, o presidente do executivo açoriano, Vasco Cordeiro.Dirigindo-se
aos novos moradores das habitações, o presidente do Governo regional
sublinhou que a cerimónia não era uma entrega de casas, mas a celebração
de contratos, que preveem o pagamento de rendas.Vasco
Cordeiro apelou aos moradores para que cumpram os seus deveres e
responsabilidades, lembrando que o senhorio das habitações “são os cerca
de 245 mil açorianos que vivem na região”.“É
no fundo um contrato, é no fundo uma parceria, é no fundo uma relação
em que da parte da região vos é disponibilizada uma habitação, mas da
vossa parte há também compromissos, deveres e obrigações, que devem ser
cumpridos. Não se trata de dar casas, não se trata de oferecer casas,
trata-se de algo tão simples quanto isto: um contrato, uma parceria que
se estabelece”, frisou.Segundo
o governante, nos últimos quatro anos o executivo açoriano investiu
cerca de 50 milhões de euros na construção de habitações sociais em
todas as ilhas da região, “apoiando cerca de 4.000 famílias”, e no
primeiro ano deste mandato foram investidos cerca de 14 milhões de euros
com o mesmo fim, que resultaram num apoio a 2.600 famílias.“É
uma opção política e uma atuação que se concretiza quer nesse
investimento, quer num conjunto de outras áreas, nomeadamente com a
construção, no próximo ano, de mais 100 casas em várias ilhas da nossa
região e também com um trabalho que o Governo Regional está a
desenvolver e que é de alteração do regime jurídico de atribuição de
apoios à recuperação de habitação degradada”, salientou.A
requalificação do Bairro Joaquim Alves, iniciada há cerca de uma
década, disponibilizou numa primeira fase 70 habitações, estando ainda a
decorrer as obras da segunda fase.No
total, a urbanização deverá ter 133 habitações, sendo que na segunda
fase já tinham sido concluídas 17 e ainda deverão ser construídas 24. A
segunda fase prevê ainda a construção de infraestruturas de apoio a
estas habitações, como uma zona de lazer, com coreto e largo, espaços
verdes, uma horta comunitária, uma zona desportiva e uma zona cultural e
religiosa.O
antigo Bairro Joaquim Alves foi criado na década de 70 do século XX,
tendo alojado sobretudo famílias regressadas de antigas colónias
portuguesas em África.