Unidades móveis de associação de reabilitação açoriana com condições “insuficientes”
10 de dez. de 2025, 16:31
— Lusa/AO Online
De acordo com o
responsável pela Secção Regional da Região Autónoma dos Açores da Ordem
dos Enfermeiros, Pedro Soares, a situação das unidades móveis da
Arrisca “compromete não apenas a segurança dos profissionais, mas também
a qualidade e a dignidade dos cuidados prestados à população”.Segundo
Pedro Soares, os equipamentos estão “obsoletos, com condições
logísticas que não garantem o ambiente adequado ao exercício autónomo e
seguro da missão a que estão destinados”, além de que se verifica “um
número preocupante de enfermeiros em situação de exaustão e ‘burnout’,
alguns demonstrando vontade em abandonar a instituição”.Em
causa está a “sobrecarga de trabalho, a falta de recursos e a ausência
de condições mínimas de apoio institucional, nomeadamente na segurança”,
de acordo com o dirigente.Pedro Soares
revelou, ainda, que foram identificados enfermeiros que “estão a ser
incumbidos de funções que não correspondem ao seu perfil profissional",
por "indicação da própria associação".“Esta
prática é inaceitável e configurará uma violação do enquadramento legal
do exercício da enfermagem. A Ordem dos Enfermeiros recorda que cada
profissional deve exercer dentro dos limites da sua competência técnica e
ética, garantindo sempre segurança e qualidade nos cuidados”, frisou.