Autor: Lusa/AO online
Em conferência de imprensa, Hans-Dietmar Schweisgut afirmou que a UE espera que "se mantenha a tendência e se registe um aumento mínimo de oito por cento na afluência de turistas chineses".
A China é o maior emissor mundial de turistas. No ano passado, 129 milhões de chineses viajaram para o estrangeiro - mais 5,7% do que no ano anterior.
Em Portugal, entre 2013 e 2016, o número de turistas chineses quase duplicou, para 183 mil e em julho passado, foi inaugurado o primeiro voo direito entre Pequim e Lisboa.
Schweisgut calculou que um aumento de 10% no número de turistas chineses equivale a uma subida de 1.000 milhões de euros nas receitas da indústria do turismo, no conjunto dos países da UE.
O responsável europeu referiu a necessidade em "melhorar os intercâmbios entre pessoas, criar oportunidades económicas para ambas as regiões e promover destinos turísticos menos conhecidos", objetivos já vincados no lançamento do Ano do Turismo, na semana passada, em Veneza, Itália.
Quanto às alegadas preocupações dos turistas chineses face aos ataques terroristas na Europa, Schweisgut apontou a "coordenação dos serviços de segurança e dos serviços de inteligência dos países da UE, para evitar este tipo de ataques".
E frisou que, apesar dos atentados ocorridos, a "Europa é, no conjunto, um dos lugares mais seguros do mundo".
Entre
as ações previstas no âmbito do Ano do Turismo consta uma campanha
realizada pela UE nas redes sociais chinesas, visando divulgar os
"valores, economia, cultura e estilo de vida da UE e dos 28 países
membros", através de textos, podcasts, infografias e vídeos.