Depois de se ouvirem
tiros, agentes dos serviços secretos retiraram o ex-presidente do palco
onde decorria o último comício de Trump antes da convenção republicana
onde será oficialmente nomeado candidato do Partido Republicano nas
eleições de novembro para a Casa Branca.O
ex-presidente “está bem” e foi “examinado num centro médico local”,
indicou posteriormente o porta-voz da campanha, Steven Cheung.Duas
pessoas morreram no tiroteio, incluindo o alegado atirador, segundo o
procurador distrital do condado de Butler, Pensilvânia, citado pela
agência AP e pelo jornal The Washington Post. O segundo morto é um dos
participantes no comício. Segundo a
Associated Press, que cita fontes policiais, o tiroteio no comício de
Trump está a ser investigado como uma tentativa de assassínio do
ex-presidente norte-americano, mas não há mais informações da parte das
autoridades sobre o sucedido. Segundo a
AP, os agentes dos serviços secretos demoraram cerca de dois minutos,
desde o primeiro tiro, até Trump entrar no carro blindado onde seguiu. O
Presidente norte-americano e candidato democrata, Joe Biden, já
condenou os acontecimentos de sábado, disse estar aliviado por saber que
Donald Trump está "seguro e bem", mas evitou considerar o que aconteceu
como uma tentativa de assassínio: "Tenho uma opinião sobre o assunto,
mas não tenho informações."“Não deve haver lugar para este tipo de violência na América”, afirmou numa comunicação ao país. Trump tinha começado a discursar quando se começaram a ouvir estrondos.Segundo
relatou a AP, também no local, o candidato à Casa Branca baixou-se
rapidamente enquanto os seus guarda-costas o acompanharam do palco até
ao carro.No momento em que foi retirado, o
antigo presidente norte-americano ergueu o punho, sob os aplausos dos
seus apoiantes, na descrição feita pelas agências noticiosas.