Tribunal de Contas dá parecer favorável à conta de 2019 do parlamento dos Açores
15 de dez. de 2020, 18:56
— Lusa/AO Online
Segundo
o TdC, o parlamento dos Açores “teve como referencial o Sistema de
Normalização Contabilística para as Administrações Públicas (SNC-AP)” e
“os valores inscritos nos mapas de prestação de contas são concordantes e
não apresentam divergências entre si”.As
contas de 2019 do Governo dos Açores e do parlamento regional foram hoje
entregues, em Ponta Delgada, ao presidente da Assembleia, Luís Garcia,
pelo presidente do Tribunal de Contas, José Tavares, acompanhado pelo
vice-presidente, António Martins, e do juiz conselheiro da Secção
Regional dos Açores, José de Araújo Barros.O
TdC aponta que a gestão da Assembleia Legislativa “integra também a
contabilidade de gestão, anexando o mapa de resultados por centros de
custo e o mapa de despesa da atividade parlamentar”.O
parlamento regional recebeu do Orçamento dos Açores 12,5 milhões de
euros, verba que que permitiu “assegurar a cobertura dos seus gastos de
funcionamento”, que foram de 12,1 milhões de euros.Deste
montante, 7,9 milhões de euros dizem respeito aos encargos com os 57
deputados e 126 trabalhadores, tendo o parlamento conseguido “ainda
obter um excedente de 444 mil euros”, o resultado líquido do período. “A
Assembleia Legislativa dispõe de uma sólida posição financeira,
evidenciada pelo facto de o património líquido (2,7 milhões de euros)
corresponder a cerca de 56% dos seus ativos (4,8 milhões de euros),
embora dependente da continuidade do adequado financiamento dos
respetivos gastos através do Orçamento Regional”, lê-se no relatório.De
acordo com o TdC, a conta “abriu com um saldo de 230,9 mil euros, foram
movimentados a débito 12,7 milhões de euros e a crédito 12,5 milhões de
euros, encerrando com um saldo de 427,6 mil euros”.