Três listas concorrem hoje às eleições da Ordem dos Arquitetos
21 de set. de 2023, 07:49
— LUSA/AO online
A votação irá decorrer entre as 15:00 e as
20:00 - hora de Portugal Continental - sendo possível realizar-se
presencialmente ou por voto eletrónico, através de uma plataforma no
portal dos arquitetos, de acordo com as informações no ´site´ da OA. As
comissões eleitorais aceitaram e validaram três listas candidatas às
eleições da ordem que regula o exercício da profissão de arquiteto em
Portugal: a Lista A, com o lema "Agora, Futuro", a B, com o lema "Em
Ordem" (Açores), e a C, designada por "É Urgente a Arquitetura", indicou
em agosto a OA à agência Lusa.A Lista A é
encabeçada pelo arquiteto Avelino Oliveira, a Lista B é liderada pelo
arquiteto Nuno Costa, atual presidente da secção regional dos Açores, e
pela Lista C é candidato o arquiteto Gonçalo Byrne, atual presidente do
conselho diretivo nacional. Contactada
pela Lusa, fonte da comunicação da OA indicou que a Lista A, "Agora,
Futuro", tem como candidato a presidente o arquiteto Avelino Oliveira -
que foi presidente da Assembleia de Delegados da Ordem no mandato
2017-2019 - e apresenta listas de candidatos a todos os órgãos nacionais
e a todos os órgãos de todas as secções regionais da Ordem (Norte,
Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo, Algarve, Madeira e Açores).No
programa apresentado por este candidato, disponível no ‘site’ da OA,
surgem cinco eixos de atuação que se repartem pelas questões dos
honorários, remuneração de arquitetos e fiscalidade, legislação,
carreiras, intervenção pública e cultura, nomeadamente com a criação de
um Plano de Ação Arquitetura, com medidas imediatas para promover
"remuneração justa" e "boas práticas profissionais".O
arquiteto Nuno Costa encabeça a Lista B, que apresenta candidatos a
todos os órgãos regionais dos Açores, recandidatando-se a presidente do
Conselho Diretivo Regional, e ainda com uma candidatura à Assembleia de
Delegados, órgão nacional da Ordem dos Arquitetos, pelo círculo
territorial dos Açores.No seu programa,
propõe-se "consolidar o trabalho realizado" no triénio anterior, nos
Açores, constituindo comissões técnicas e grupos de trabalho em áreas
específicas, promover a reflexão e o debate, elaborar pareceres sobre
iniciativas e diplomas legislativos regionais e/ou nacionais, contribuir
para a consolidação do Observatório da Profissão, e elaborar uma
estratégia para a gestão e a intervenção no património edificado na
Região Autónoma dos Açores.O atual
presidente da OA, Gonçalo Byrne, recandidata-se a presidente da Ordem
com a Lista C, "É Urgente a Arquitetura", que apresenta candidatos a
todos os órgãos nacionais, e a todos os órgãos de quatro secções
regionais (Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo e Algarve).O
programa da Lista C propõe, entre outras iniciativas, a criação de
laboratórios sobre a qualidade da habitação, território e edificação,
criar um documento sobre novas políticas de arquitetura e paisagem,
aprofundar e alargar a atividade do Observatório da Profissão, e
intensificar a articulação do conselho diretivo nacional com os
conselhos regionais.Nas eleições para os
órgãos sociais da OA para o mandato 2020-2022 participaram 6.952
arquitetos - 27,31% dos eleitores que estavam registados no caderno
eleitoral - segundo os dados divulgados na altura pela entidade.