Autor: Lusa/AO
Em entrevista agência Lusa, Bernardo Trindade referiu que o transporte aéreo e as acessibilidades são um factor "fundamental para um país que está numa das extremidades da Europa", e ainda mais relevante para as Regiões Autónomas onde o turismo tem um peso crescente na contribuição para a riqueza gerada.
O Dia Mundial do Turismo é assinalado na quinta-feira em várias regiões do país, como o Algarve, mas as comemorações, a nível nacional, serão no Funchal, Madeira, contando com a participação do secretário de Estado do Turismo e da secretária Regional do Turismo e Transportes, Conceição Estudante.
Além de sessões de aulas a alunos durante a manhã por personalidades ligadas aos turismo madeirense, o programa contempla a realização de um seminário com o tema "Transporte Aéreo nas Regiões Insulares Turísticas" e a entrega de Medalhas de Mérito Turístico.
Para Bernardo Trindade, existir um dia mundial para o turismo representa "o reconhecimento da importância da actividade" no contexto económico, um sector que, por sua vez, "está ligado a um conjunto de interesses variados" e a outras áreas que "tocam o turismo transversalmente, como o transporte aéreo e as acessibilidades".
Aliás, ao fazer um balanço da evolução do turismo em 2007, que é positivo, encontrando-se a actividade com um ritmo ascendente, com alguns meses a subir acima dos 10 por cento no período até Julho, o secretário de Estado realçou o contributo das companhias de baixo custo (low-cost) que trazem turistas para vários destinos de Portugal, a preços mais reduzidos.
"As companhias low-cost [tiveram] um papel significativo" na recente evolução do turismo português, defendeu.
Depois de outras regiões com comportamentos positivos com o contributo das low-cost, como o Algarve ou Lisboa, Bernardo Trindade espera agora que a decisão da EasyJet passar a operar numa base regular na Madeira permita a consolidação dos números da região.
Após os últimos anos com "resultados negativos, em 2007 a Madeira inverteu a tendência e espero que a EasyJet a operar numa base regular permita que os números se consolidem" e que a região recupere o seu mercado principal, o Reino Unido, uma vez que as ligações da companhia low-cost serão entre o Funchal e aquele país, referiu o governante.
"Há dois anos e meio [as low-cost] não tinham expressão em Portugal", mas com a criação do Fundo de Captação Novas Rotas, com 17 milhões de euros, foi possível aumentar o número de turistas que chegam aos aeroportos portugueses e dar expressão a algumas regiões.
Aquele Fundo permite a realização de campanhas de publicidade e marketing em ligação com as companhias low-cost junto dos mercados emissores com o objectivo de captar mais visitantes.
Em 2007 face a 2006, "o número de passageiros transportados aumentou 72 por cento no aeroporto do Porto, 52 por cento em Lisboa e 20 por cento em Faro, o que reflecte a atenção com que o Governo olhou para as low-cost".
E, para Bernardo Trindade, esta é uma forma de trazer turistas que tem êxito pois "os consumidores podem planear atempadamente as viagens e estão disponíveis para gastar mais no destino e menos com o transporte".
O Dia Mundial do Turismo é assinalado na quinta-feira em várias regiões do país, como o Algarve, mas as comemorações, a nível nacional, serão no Funchal, Madeira, contando com a participação do secretário de Estado do Turismo e da secretária Regional do Turismo e Transportes, Conceição Estudante.
Além de sessões de aulas a alunos durante a manhã por personalidades ligadas aos turismo madeirense, o programa contempla a realização de um seminário com o tema "Transporte Aéreo nas Regiões Insulares Turísticas" e a entrega de Medalhas de Mérito Turístico.
Para Bernardo Trindade, existir um dia mundial para o turismo representa "o reconhecimento da importância da actividade" no contexto económico, um sector que, por sua vez, "está ligado a um conjunto de interesses variados" e a outras áreas que "tocam o turismo transversalmente, como o transporte aéreo e as acessibilidades".
Aliás, ao fazer um balanço da evolução do turismo em 2007, que é positivo, encontrando-se a actividade com um ritmo ascendente, com alguns meses a subir acima dos 10 por cento no período até Julho, o secretário de Estado realçou o contributo das companhias de baixo custo (low-cost) que trazem turistas para vários destinos de Portugal, a preços mais reduzidos.
"As companhias low-cost [tiveram] um papel significativo" na recente evolução do turismo português, defendeu.
Depois de outras regiões com comportamentos positivos com o contributo das low-cost, como o Algarve ou Lisboa, Bernardo Trindade espera agora que a decisão da EasyJet passar a operar numa base regular na Madeira permita a consolidação dos números da região.
Após os últimos anos com "resultados negativos, em 2007 a Madeira inverteu a tendência e espero que a EasyJet a operar numa base regular permita que os números se consolidem" e que a região recupere o seu mercado principal, o Reino Unido, uma vez que as ligações da companhia low-cost serão entre o Funchal e aquele país, referiu o governante.
"Há dois anos e meio [as low-cost] não tinham expressão em Portugal", mas com a criação do Fundo de Captação Novas Rotas, com 17 milhões de euros, foi possível aumentar o número de turistas que chegam aos aeroportos portugueses e dar expressão a algumas regiões.
Aquele Fundo permite a realização de campanhas de publicidade e marketing em ligação com as companhias low-cost junto dos mercados emissores com o objectivo de captar mais visitantes.
Em 2007 face a 2006, "o número de passageiros transportados aumentou 72 por cento no aeroporto do Porto, 52 por cento em Lisboa e 20 por cento em Faro, o que reflecte a atenção com que o Governo olhou para as low-cost".
E, para Bernardo Trindade, esta é uma forma de trazer turistas que tem êxito pois "os consumidores podem planear atempadamente as viagens e estão disponíveis para gastar mais no destino e menos com o transporte".