Autor: Lusa/AO Online
Segundo dados avançados pela Vinci, que em Portugal detém a ANA, no acumulado dos primeiros seis meses do ano os aeroportos nacionais registaram um tráfego de 33,930 milhões de passageiros, mais 4,8% do que no mesmo período de 2024.
O aeroporto de Lisboa registou o movimento de 17,226 milhões de passageiros no primeiro semestre, uma subida homóloga de 3%, seguindo-se o do Porto (7,897 milhões; +5,5%) e o de Faro (4,620 milhões; +7%).
O maior crescimento face aos primeiros seis meses do ano passado observou-se no aeroporto da Madeira, com uma subida de 12% para 2,687 milhões de passageiros movimentados, e, por fim, nos Açores a ANA reportou um crescimento de 4,5% no tráfego de passageiros, para 1,499 milhões.
Já em termos de movimentos comerciais, os aeroportos geridos pela ANA registaram um aumento de 3,7% até final de junho, para 227.360, com o aeroporto de Lisboa também a liderar, mas com o aumento menos expressivo (+0,9% para 109.929 voos).
No Porto os voos comerciais aumentaram 4,5% para 51.502, em Faro a subida foi de 7,6% para 30.210, na Madeira mais 13% para 18.452 e nos Açores o crescimento foi de 3,6% para 17.116.
Em toda a rede Vinci – que gere também aeroportos no Reino Unido, França, Sérvia, Hungria, México, Estados Unidos (EUA), República Dominicana, Costa Rica, Chile, Brasil, Japão, Camboja e Cabo Verde – o tráfego de passageiros cresceu 6,4% no primeiro semestre, para um total de 159,229 milhões de passageiros movimentados.
Já o número de voos comerciais aumentou 6,5% em toda a rede, para um total de 1,258 milhões até ao final de junho.
“Este crescimento foi alimentado pelo aumento da capacidade das companhias aéreas, em particular das ‘low cost’ [baixo custo], enquanto as taxas de ocupação se mantiveram elevadas, refletindo a forte procura”, realçou a Vinci Airports, em comunicado.
A gestora de concessões aeroportuárias salientou também que as rotas de longo curso registaram o maior crescimento, “resultado da boa dinâmica no Japão, mas também da diversificação da rede de ‘hubs’ europeus (Lisboa, Edimburgo, Londres Gatwick)”.
“Registaram-se também boas tendências de tráfego em Portugal, onde muitas companhias aéreas aumentaram a sua oferta, enquanto os fatores de carga se mantiveram em níveis elevados (87%)”, apontou a Vinci.
Já
o “abrandamento do tráfego aéreo nos Estados Unidos, devido ao clima
económico mais incerto, está a ter um impacto negativo nos ‘hubs’ que
dependem do tráfego americano de afinidade (VFR – ‘Visiting Friends and
Relatives’) e de lazer”, como a Costa Rica e a República Dominicana, que
estão a sofrer uma redução da oferta de voos da American Airlines,
United e JetBlue, sublinhou.