A
falta de funcionários, a sobrecarga de trabalho dos poucos que se
mantêm nas escolas e o recurso ao emprego precário foram algumas das
razões apontadas hoje por Artur Sequeira, coordenador nacional de
educação da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em
Funções Públicas e Sociais, para avançar para a greve.À
porta dos serviços do Ministério da Educação, em Lisboa, um grupo de
trabalhadores voltou a lembrar os "salários baixos" que recebem para
garantir um serviço essencial para o normal funcionamento das escolas,
lembrou Artur Sequeira, em declarações à Lusa.O
fim da precariedade e integração de todos os trabalhadores precários, a
alteração da portaria de rácios, a criação da carreira especial e o fim
da municipalização são alguma das reivindicações.