“Todo o país está alinhado” com o objetivo de aprovação do documento
OE2025
26 de jul. de 2024, 11:28
— Lusa/AO Online
Em Paris, Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que há diplomas relativos ao
IRS “que é preciso regulamentar para aplicar este ano” e considerou que o
Governo estará em condições, após a publicação dos decretos, de
ponderar essa regulamentação. No final de
uma visita oficial de três dias a Angola, Luís Montenegro foi
questionado pelos jornalistas se deu alguma garantia ao Presidente da
República de que o executivo irá aplicar, já este ano, a baixa do IRS
nas tabelas de retenção na fonte.“Eu
remeti para uma oportunidade posterior em território nacional a resposta
a essa pergunta (…) Eu tenho falado todos os dias com o senhor
Presidente da República de todos os assuntos que são prementes e também
da evolução desta visita”, disse.O
primeiro-ministro realçou que o chefe de Estado “é uma personalidade e
um órgão de soberania” ao qual o Governo tem prestado “todos os
esclarecimentos, toda a informação, numa cooperação que tem sido também
ela absolutamente exemplar, de partilha de todo o tipo de informação que
interessa à função e à missão de cada um”.“Nós
falamos sobre todas as matérias, não se esqueçam que nós reunimos
semanalmente”, afirmou, dizendo que, na ausência dessa reunião, como
aconteceu esta semana, há contactos telefónicos.Questionado
se nessas conversas o Presidente da República lhe transmitiu que as
promulgações de diplomas contra o voto dos partidos que apoiam o Governo
(PSD/CDS-PP) têm como objetivo facilitar as conversas entre partidos
sobre o próximo orçamento, preferiu voltar à visita a Angola.“Creio
que estamos ambos, em termos pessoais e em termos institucionais, muito
alinhados no esforço de aprofundamento da cooperação entre Portugal e
Angola”, disse.À pergunta se não estão
alinhados quanto à necessidade da aprovação do Orçamento, respondeu:
“Todo o país está alinhado com esse objetivo”.Perante
a insistência dos jornalistas se está alinhado com o chefe de Estado no
esforço de cooperação que é pedido pelo Presidente da República entre
PS e PSD, voltou a insistir que “a cooperação que hoje queria enaltecer a
cooperação entre os governos de Portugal e Angola”.