Tibério Dinis destaca melhoria da quantidade e qualidade da água de consumo
13 de dez. de 2018, 16:53
— Susete Rodrigues/AO Online
Na cerimónia de lançamento da
obra, orçada em cerca de 2 milhões de euros, 85% comparticipados
por fundos comunitários e os restantes 15% suportados pelo Fundo
Ambiental, gerido pelo Ministério do Ambiente do Governo da
República, Tibério Dinis salientou vários aspetos “que tornam
esta empreitada muito mais do que uma mera obra de abastecimento de
água”.
“Por um lado, estamos a falar
de uma obra que vai melhorar, substancialmente, a qualidade e a
quantidade de água para consumo de cerca de 20% da população, de 4
freguesias do Concelho (São Brás, Fontinhas, Vila das Lajes e Santa
Cruz), nos quais se incluem os 120 fogos de habitação social e o
chamado Bairro dos Americanos de Santa Rita”, afirmou, citado em
nota de imprensa
Por outro lado, “esta
empreitada vai substituir, definitivamente, a obsoleta rede militar
de água que abastece uma zona significativa de Santa Rita, a partir
da Base das Lajes. Assim, pela primeira vez, a empresa Praia Ambiente
e a Câmara Municipal da Praia vão abastecer toda a população
civil do Concelho, o que é histórico, dentro da história da Praia,
do século XX”.
Outra vantagem desta empreitada,
acrescentou Tibério Dinis, “prende-se também com a desativação
final do célebre furo Juncal II. Tem cerca de 60 anos, está
obsoleto para as necessidades dos dias de hoje, tem enorme introdução
salina, e é também um dos furos onde sempre houve risco da
contaminação chegar, apesar de, até hoje, nunca lá ter chegado”.
Tibério
Dinis recordou ainda a assinatura de dois protocolos, um com o Ministério
da Defesa Nacional e, outro com o Ministério do Ambiente, que
tornaram possível a realização da empreitada: “O protocolo
assinado com o Ministro da Defesa assegurou que, até finais de 2020,
não haverão interrupções no abastecimento de água, por parte da
rede militar, à zona de Santa Rita; já o protocolo com o Ministério
do Ambiente, por via do Fundo Ambiental, assegura que os 15% de
custos da obra não financiados por fundos comunitários são
suportados pelo Governo da República. Esta é a primeira intervenção
direta, ao fim de muitos e muitos anos, por parte da República na
Praia da Vitória”.
Quanto
à empreitada, a mesma foi adjudicada ao consórcio Tecnovia Açores
– Sociedade de Empreitadas, SA e Marques SA, tendo um prazo de
execução previsto de 450 dias.
Explica
nota da autarquia que com esta obra serão introduzidas na rede de
abastecimento de água do concelho da Praia da Vitória 14,6
quilómetros de novas condutas, permitindo-se ainda a entrada na rede
de mais 18,4 mil litros de água por minuto.