Testes e vacinas vão continuar isentos de IVA em 2022
Covid 19
29 de dez. de 2021, 10:14
— Lusa/AO Online
No diploma, a
que a Lusa teve acesso, o governante determina que “a isenção de IVA
aplicável às transmissões de dispositivos médicos para diagnóstico in
vitro da covid-19, às vacinas contra a mesma doença e às prestações de
serviços relacionadas com esses produtos, prevista na Lei n.º 4-C/2021,
de 17 de fevereiro, na sua redação atual, se mantenha até ao termo do
prazo admissível pela Diretiva (UE) 2020/2020 do Conselho, de 7 de
dezembro de 2020 (…) ou seja, até 31 de dezembro de 2022”.A
medida é tomada, "desde já e por razões imperiosas, atendendo ao atual
contexto pandémico” e sem prejuízo “de intervenção legislativa em
momento oportuno”, lê-se no mesmo despacho, assinado pelo secretário de
Estado Adjunto e dos Assuntos Fiscais, António Mendonça Mendes.Desta
forma acautela-se que o regime transitório de isenção do IVA na compra e
venda de testes covid e vacinas contra a mesma doença, bem como em
relação aos serviços estreitamente ligados a estes produtos, continua a
vigorar ao longo do próximo ano – tal como a Comissão Europeia veio
permitir.Desta
forma, quem a partir do dia 01 de janeiro for comprar ou fazer um teste
à covid-19, por exemplo, continuará a beneficiar de isenção do IVA, tal
como sucedeu a quem adquiriu até aqui um destes produtos ou serviços.Este
despacho vem juntar-se ao diploma aprovado no final de novembro pelo
parlamento que prolonga por 2022 a manutenção da taxa reduzida do IVA
nas aquisições de gel desinfetante cutâneo e máscaras de proteção
respiratória, bem como ao decreto-lei aprovado pelo Governo que também
assegura que ao longo o próximo ano a aquisição deste material por
entidades (como IPSS ou autarquias) com o objetivo de o facultar
gratuitamente às pessoas continua isenta de IVA.A
covid-19 provocou mais de 5,40 milhões de mortes em todo o mundo desde o
início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência
France-Presse.Em
Portugal, desde março de 2020, morreram 18.909 pessoas e foram
contabilizados 1.303.291 casos de infeção, segundo dados da
Direção-Geral da Saúde.