'Teste do pezinho' aponta para mais 1.320 nascimentos nos primeiros 10 meses do ano
20 de nov. de 2018, 11:15
— Lusa/AO Online
Coordenado
pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), através
da sua Unidade de Rastreio Neonatal, Metabolismo e Genética, este
programa cobre a quase totalidade de nascimentos, sendo um indicador
relativo à natalidade em Portugal, embora o teste não seja obrigatório.Entre
janeiro e o final de outubro de 2018 foram estudados 72.805
recém-nascidos, mais 1.320 face ao período homólogo de 2017, em que se
analisaram 71.485 bebés.O
maior número de testes foi realizado no distrito de Lisboa, com 21.595
testes realizados, seguido pelo Porto com 13.048. O local com menos
nascimentos terá sido Bragança, com 496 testes realizados.No ano passado, o “teste do pezinho” permitiu aferir uma diminuição de nascimentos em relação a 2016.Pelo
menos 86.180 crianças nasceram em 2017, menos 1.397 do que em 2016, uma
diminuição que ocorreu após três anos consecutivos do aumento de
nascimentos, segundo os “testes do pezinho” então realizados.O
“teste do pezinho” é realizado a partir do terceiro dia de vida do
recém-nascido, através da recolha de umas gotículas de sangue no pé da
criança, e permite diagnosticar algumas doenças graves que clinicamente
são muito difíceis de diagnosticar nas primeiras semanas de vida e que
mais tarde podem provocar atraso mental, alterações neurológicas graves,
alterações hepáticas ou até situações de coma.