Terra Incógnita junta músicos portugueses e noruegueses na ilha de São Miguel
24 de ago. de 2022, 08:55
— Lusa/AO Online
“O terceiro momento do projeto Terra
Incógnita, que tem vindo a propor outras formas de reinterpretar e viver
o território natural de São Miguel, regressa em setembro. Ao longo de
duas semanas, o evento propõe caminhadas performativas, conversas e um
ciclo de encontros entre músicos noruegueses e portugueses”, avançou
hoje, em comunicado de imprensa, a Associação Cultural Plutão Camaleão,
que organiza o evento.Esta edição da Terra
Incógnita integra trabalhos originais de Bendik Giske, Eskild Sveås
Okkenhaug, Helena Guerreiro, Joana Guerra, Jonathan, Kjetil
Mulelid e Ricardo Reis.Segundo a
organização, “todos os artistas estarão em residência de criação na
ilha, com vista a desenvolverem uma banda sonora performativa para um
trilho natural selecionado”.As
apresentações, que decorrem de 11 a 18 de setembro, “são de acesso
livre”, mediante a inscrição na página de internet do evento
(terraincognitapdl.com), a partir de 01 de setembro.A
Associação Cultural Plutão Camaleão sublinha que a Terra Incógnita, que
tem como lema “Além da Paisagem”, quer “‘usar’ a ilha para lembrar a
importância da sua preservação”.Para além
das caminhadas performativas, estão previstas, por isso, apresentações
em escolas e um ciclo de conversas com os artistas convidados.O
programa integra a apresentação do primeiro episódio de “Futuro e
Memória, Terra Incógnita”, série documental realizada pelo
açoriano Diogo Lima.Esta edição conta
também com um momento dedicado ao público familiar e infanto-juvenil, o
“Incógnita para os Mais Pequenos”, em colaboração com o Estúdio 13.A
organização prevê lançar, posteriormente, uma aplicação que vai
“compilar as criações e trajetos desvendados ao longo do tempo, assim
como as esculturas digitais desenvolvidas por Serafim Mendes”.O
Terra Incógnita é financiado no âmbito do Connecting Dots do Programa
Cultura EEA Grants 2014-2021, gerido pela Direção-Geral das Artes na
qualidade de parceiro do programa.O
projeto é organizado pela Associação Cultural Plutão Camaleão, contando
com o apoio dos municípios de Ponta Delgada e Ribeira Grande, da
Sociedade de Compositores e Letristas da Noruega (NOPA), dos Amigos dos
Açores, do Arquipélago - Centro de Artes Contemporâneas e da Wayzor Rent
a Car.