Autor: Lusa /AO Online
“A Secretaria Regional dos Transportes, Turismo e Energia lamenta informar que, apesar de todos os esforços, não foi ainda possível reabrir as Termas do Carapacho, na Graciosa, uma vez que as análises das águas termais continuam a não atingir os parâmetros de qualidade admissíveis para a sua utilização”, refere-se numa nota de imprensa divulgada no portal do Governo, de coligação PSD/CDS-PP/PPM.
O executivo esclarece que “continuam a ser desenvolvidas diversas ações para reverter a situação”, envolvendo várias entidades.
“Desde junho de 2021, e após a conclusão das intervenções levadas a cabo nesta infraestrutura com vista à sua reabilitação e requalificação, a Direção Regional do Turismo e o INOVA – Instituto de Novas Tecnologias dos Açores, face aos resultados obtidos, intensificaram a realização de análises quinzenais às águas termais, à desinfeção das tubagens, a novas formas de gestão do curso da água, com vista a viabilizar a sua utilização, com a maior brevidade possível”, recorda o Governo.
O executivo apresenta as Termas como “um produto estruturante do turismo regional, na vertente de saúde e bem-estar”, destacando a “captação de fluxos turísticos para a Ilha Graciosa”.
“Apesar de estarem reunidas todas as condições em termos de infraestrutura, medidas sanitárias e equipa de recursos humanos, para a utilização deste espaço na vertente de lazer e bem-estar, a reabertura da Termas do Carapacho continua dependente dos resultados das análises às águas.
A 28 de janeiro, o Governo disse que aquelas termas reabriam em fevereiro após obras de requalificação.
Na ocasião, foi referido que decorriam "medidas higiossanitárias" na captação das águas para o lançamento de um concurso público de exploração da valência termal.
O Governo Regional referia que, quando tomou posse, em novembro de 2020, "as termas estavam encerradas", devido às "medidas implementadas no âmbito do combate à pandemia de covid-19".
Por outro lado, o equipamento estava "num estado de abandono e degradação" e com "agentes contaminantes na água, que inviabilizavam a sua reabertura e utilização pública".