Autor: AO Online
Para o CDS-PP "Na Região, compete às Delegações de Turismo propor à Direção Regional de Turismo medidas e ações que visem contribuir para o enriquecimento turístico das respetivas áreas, prestar informações e canalizar os processos da sua competência, colaborar em estudos e trabalhos de planeamento, informar e emitir pareceres sobre os assuntos da sua área de competência, bem como garantir um serviço de acolhimento e informação aos turistas, assegurar a execução, na respetiva área, dos programas de assistência a jornalistas, operadores e visitantes para o turismo regional e apoiar e coordenar a atividade dos postos de turismo que estejam na sua dependência", adianta o partido em comunicado às redações.
Os centristas defendem que a figura do Delegado de Turismo "é um intermediário fundamental, que assume um papel decisivo na coordenação do setor e na qualificação da oferta, junto das várias entidades e agentes envolvidos" e que "foi nesse sentido que o CDS questionou o governo sobre as razões que obstavam à nomeação do Delegado de Turismo da Ilha Terceira, previsto no Decreto Regulamentar Regional nº 15/2011/A, que, de forma incompreensível, atendendo à importância económica estratégica do setor, se encontrava por preencher ao longo dos últimos anos", adiantam os centristas.
O partido adianta que por esse motivo o CDS/Açores apresentou, na sessão legislativa de Abril último, uma iniciativa para que fosse nomeado, com urgência, o Delegado da Ilha Terceira previsto na orgânica da Direção Regional de Turismo, tendo, em sede da Comissão de Economia, obtido o parecer favorável de todos os partidos e do Governo.
Neste sentido, o CDS-Açores chama a si o mérito da nomeação agora efetuada pela Secretaria Regional da Energia, Ambiente e Turismo para o cargo de Delegado de Turismo da Ilha Terceira e destaca a importância de uma oposição responsável: "é uma demonstração da importância de uma oposição responsável na fiscalização das políticas e omissões do governo e de uma oposição construtiva nas respostas concretas aos desafios da Região e dos Açorianos".
Para o CDS, a Região precisa de outro paradigma nas políticas públicas.