Temperaturas sobem a partir do meio da semana e podem chegar aos 42 graus
19 de jun. de 2023, 08:17
— LUSA/AO online
Em declarações à Lusa, a meteorologista do
Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) disse que a subida das
temperaturas será “muito significativa”, acima da média para a época do
ano, e deverá manter-se pelo menos até dia 27 de junho.“Hoje
estão previstos períodos de chuva ou aguaceiros que podem localmente
ser intensos e acompanhados de trovoadas nas regiões do norte e centro e
de granizo durante a tarde apenas no interior norte e centro. No sul
será fraca e pouco frequente. Amanhã [terça-feira] há possibilidade de
ocorreram ainda alguns aguaceiros nas regiões do norte e centro, mais
prováveis a litoral a norte do cabo Mondego”, disse.De
acordo com Maria João Frada, na quarta-feira, dia em que se inicia o
verão, ainda estão previstos aguaceiros durante a noite nas regiões do
Norte e Centro, mas deverá melhorar em termos de nebulosidade a partir
do final da manhã.“Depois vamos ter uma
situação de tempo quente. Vamos passar de temperaturas amenas para
calor, para temperaturas mais elevadas. As zonas mais quentes serão o
Vale do Tejo e o interior do Alentejo e Algarve. No restante território
deverão situar-se acima dos 30 graus”, indicou.Segundo
Maria João Frada, no fim de semana, as temperaturas poderão chegar aos
38 e 40 a 42 graus Celsius em alguns locais a sul do Tejo.“No
restante território as temperaturas máximas deverão situar-se entre os
30 e os 35 graus, com exceção da faixa costeira que ainda é incerto.
Grande parte das estações do IPMA a sul do Tejo irá estar a contribuir
para onda de calor. O IPMA deverá emitir avisos de tempo quente”,
indicou.A meteorologista do IPMA adiantou
que as temperaturas mínimas também vão subir a partir de quinta-feira e
manter-se pelo menos até dia 27, com valores elevados para esta época do
ano.“Vamos ter também uma subida
significativa das mínimas. Vamos ter noites tropicais, ou seja
temperaturas iguais ou superiores a 20 graus, nomeadamente a sul do
Tejo”, disse.Maria João Frada destacou
ainda que, na sequência do tempo quente, o perigo de incêndio rural vai
agravar-se para muito elevado e máximo em todo o território.