Tarifário da empresa açoriana Atlânticoline atualizado em janeiro
13 de dez. de 2024, 10:10
— Lusa/AO Online
De
acordo com a empresa, no caso da tarifa de residente nos Açores, “todas
as rotas de e para Terceira e Graciosa vão manter-se iguais a 2024”.Nas
rotas mais utilizadas, que são também as mais curtas, as ligações
Horta/Madalena e Madalena/Horta custam 3,80 euros e passam para quatro
euros.As ligações entre Pico e São Jorge,
independentemente dos portos, custam 10,50 euros e aumentam 0,50
cêntimo, sendo que as ligações entre São Jorge e Faial custam 15,50
euros e passam para 16,50 euros.Nas ligações entre o Corvo e Flores, a tarifa passa de 10 para 10,50 euros.A
mesma fonte da empresa adiantou à Lusa que, “em relação à diferença
entre a tarifa de residente e não residente, na maioria das rotas a
oscilação é de cerca de 50%”.0 bilhete
para não residente é cerca de 50% mais caro que o bilhete para
residente, segundo a empresa, adiantando que nas viagens Horta/Madalena e
Madalena/Horta os não residentes passam a pagar oito euros.Em
comunicado, Atlânticoline justifica o aumento do tarifário para cumprir
com as novas obrigações de serviço público aplicáveis ao transporte
marítimo nos Açores. Ainda segundo a
empresa, a tarifa de residente é destinada exclusivamente a passageiros
registados na plataforma Residente Açores, acessível em
www.residenteacores.pt. Todos os bilhetes
passarão a ser nominais, “conforme os normativos legais em vigor”, sendo
obrigatória a apresentação de um documento de identificação no momento
da compra e do embarque, indica a empresa. Este procedimento, refere a Atlânticoline, “garante a correta aplicação das tarifas e o cumprimento das regras estabelecidas”.A
partir da próxima semana já será possível adquirir bilhetes, tanto à
tarifa de residente como à tarifa regular, para as viagens de 2025.Na
nota, a empresa reconhece que as mudanças “podem representar um desafio
inicial para alguns passageiros”, mas salienta que no sentido de
“minimizar quaisquer transtornos” será disponibilizado suporte aos
clientes para que “a transição seja feita de forma clara e eficiente”.A
Atlânticoline, que vai adquirir dois barcos elétricos para a sua frota,
opera atualmente com cinco embarcações próprias: a lancha Ariel, com
capacidade para 12 passageiros, os navios Cruzeiro das Ilhas e Cruzeiro
do Canal, com capacidade para 191 passageiros cada, e os ferries Mestre
Jaime Feijó e Gilberto Mariano, capazes de transportar, respetivamente,
333 passageiros/13 viaturas e 296 passageiros/10 viaturas.