Suspeito de ataque a Trump não disparou nem tinha candidato na linha de visão

EUA/Eleições

17 de set. de 2024, 17:54 — Lusa/AO Online

Ronald Rowe afirmou também que os agentes dos serviços secretos não inspecionaram todo o campo de golfe antes da visita de Trump porque não estava na agenda.“O presidente não era suposto ir lá. Não estava na sua agenda oficial. Preparámos um plano de segurança e o plano de segurança funcionou”, referiu, citado pela agência espanhola Europa Press.As autoridades tinham dito anteriormente que o telemóvel do suspeito, Ryan Wesley Routh, revelava que esteve no local durante 12 horas antes de ser detido.Rowe disse que os serviços secretos estão constantemente a fazer avaliações com base nas ameaças.“O que demonstrámos é que os nossos agentes e as nossas metodologias de proteção (...) estão a funcionar”, disse.Rowe acrescentou que os serviços secretos vão analisar o que aconteceu “para ver que lições foram aprendidas”.Routh, 58 anos, foi indiciado na segunda-feira por duas acusações federais de uso ilegal de armas de fogo.A primeira audiência está marcada para 23 de setembro e a acusação para uma semana depois.O incidente é o segundo que envolve Trump nos últimos meses, depois de ter sido ferido durante um comício de campanha na Pensilvânia, em julho. Nessa ocasião, o atirador foi morto a tiro pelas forças de segurança.Trump, 78 anos, é o candidato republicano às eleições presidenciais de novembro, em que procura um segundo mandato na Casa Branca, depois de ter sido presidente entre 2017 e 2021.Tem como adversária a democrata Kamala Harris, atual vice-presidente dos Estados Unidos.