Substituição adicional em caso de concussão testada no futebol em 2021
16 de dez. de 2020, 17:18
— Lusa/AO Online
“O objetivo é evitar que o jogador em causa
sofra um segundo choque na cabeça na mesma partida, o que pode ter
graves consequências. A saída do jogador deixa tempo para avaliar
adequadamente a sua saúde. Uma concussão pode ter efeitos tardios e pode
ser inicialmente subestimada”, disse o diretor técnico do IFAB, David
Elleray, através de teleconferência.O
antigo árbitro inglês explicou que, após meses de análise, o sistema de
substituição permanente foi preferido à substituição temporária, já que
essa situação colocaria pressão sobre o jogador para poder retomar a
partida.“A ideia é estabelecer uma regra aplicável a todos os níveis do futebol, desde o amador ao profissional”, acrescentou Elleray.O
novo protocolo estava agendado para ser utilizado durante o torneio
olímpico de Tóquio2020, mas o adiamento para 2021, devido à pandemia da
covid-19, atrasou a introdução para o próximo ano, cabendo agora às
confederações e as federações de cada país mostrarem interesse junto da
FIFA para poderem adotar temporariamente a regra. Em
declarações divulgadas esta semana, o defesa belga Jan Vertonghen,
atualmente no Benfica, revelou que sofreu durante nove meses os efeitos
de uma concussão sofrida quando estava ao serviço do Tottenham, num
encontro com o Ajax, em 2019, da Liga dos Campeões.