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Subsídio de mobilidade deve ser idêntico à Tarifa Açores

Candidato da AD defende que seja eliminada a burocracia referente ao reembolso e que os utilizadores paguem apenas 134 euros por viagem


Autor: Ana Carvalho Melo

Paulo Moniz, cabeça de lista dos Açores da Aliança Democrática (AD), defende que a República deve rever o método de reembolsos do subsídio social de mobilidade nas passagens aéreas entre os Açores e o Continente, aplicando um modelo semelhante ao da Tarifa Açores. 

Segundo o candidato social-democrata, que é citado numa nota de imprensa, os passageiros devem pagar apenas os 134 euros, eliminando a burocracia inerente ao processo de reembolso das passagens que “obriga as pessoas a ter quantias consideráveis para avançar se quiserem viajar e depois, após a viagem, terem de ir levantar o reembolso”.

Para Paulo Moniz, “esta seria também uma forma de evitar eventuais situações de fraude nesta matéria”. “No caso dos estudantes açorianos deslocados no Continente, obriga muitas vezes a irem a estações dos CTT longe do local onde residem, com problemas acrescidos pelo facto de estarem deslocados, quando não há razão para este processo não ser mais simples, como provou o Governo Regional dos Açores com o modelo da Tarifa Açores”, adiantou.

“Queremos que o Governo da República assuma definitivamente esta alteração e facilite a vida e a mobilidade dos açorianos”, salvaguardou.

Paulo Moniz defendeu também a abertura do Aeroporto de Santa Maria durante o período noturno, medida da responsabilidade da ANA Vinci, entidade que detém a concessão da infraestrutura.

Nesse sentido, o cabeça de lista da AD pelos Açores comprometeu-se igualmente “a fazer tudo na próxima legislatura junto do Governo da República para que haja diálogo e uma conversa com a ANA Vinci, envolvendo os outros parceiros deste problema como a ANAC (Autoridade Nacional de Aviação Civil)”.