Sporting abriu processo de inquérito ao funcionário envolvido nas suspeitas de corrupção no andebol
15 de mai. de 2018, 17:25
— Lusa/AO online
Fonte
oficial do clube disse hoje à Lusa que a “a administração chamou o
funcionário Gonçalo Rodrigues, em função das notícias veiculadas hoje
pelo Correio da Manhã, sobre o seu alegado envolvimento neste caso, que
respondeu que nada tinha feito, estava de consciência absolutamente
tranquila”.“A
administração decidiu abrir um processo de inquérito para apurar qual o
seu envolvimento no que veio publicado no Correio da Manhã. Na sequência
disso, Gonçalo Rodrigues autossuspendeu-se de funções enquanto durar o
processo de inquérito”, prosseguiu a mesma fonte ‘leonina’.Na
sua edição de hoje, o jornal Correio da Manhã revela alegadas
irregularidades cometidas para favorecer os ‘leões’ na época 2016/17,
quando conquistou o título de campeão nacional, após 16 anos de jejum.Na
sequência da notícia do Correio da Manhã, a Federação de Andebol de
Portugal (FAP) anunciou a denúncia deste caso ao Ministério Público
(MP), que já tinha confirmado a existência de "um inquérito relacionado
com a matéria" e dirigido pelo MP do Departamento de Investigação e Ação
Penal (DIAP) do Porto.Segundo
o jornal, o alegado esquema de corrupção no andebol envolvia "a compra
de equipas de arbitragem, quer para os ‘leões’ ganharem, quer para o FC
Porto, com o qual disputaram o campeonato até ao fim, perder" e abrangeu
a época de 2016/17.O
CM cita conversas e trocas de mensagens de voz entre empresários, na
aplicação da internet WhatsApp, e que segundo o jornal "mostram como
André Geraldes, hoje diretor de futebol do Sporting, coordenava toda a
batota".O
jornal publica ainda uma entrevista com o empresário Paulo Silva,
alegadamente intermediário em todo o esquema, que fala em "fraude nas
modalidades", confessa ter alinhado no esquema de corrupção "ao serviço
do seu clube do coração [Sporting]" e diz que recebia 350 euros por cada
árbitro de andebol que corrompia.