Socialistas de Santa Maria dizem que novo pavilhão desportivo "não serve"

Citada em nota de imprensa do partido, a deputada Joana Pombo Tavares afirmou que o pavilhão desportivo, “sendo novo e tendo custado tanto dinheiro, não tem as medidas homologadas para a prática de futsal, andebol, voleibol e basquetebol” e “continua a não estar disponível para treinos”.Os deputados socialistas reuniram-se hoje com a Associação de Basquetebol da ilha de Santa Maria, tendo a deputada salvaguardado que “antes era possível realizar ali competições de voleibol, mas a colocação de cabos de aço fixos a quatro metros de altura impossibilita a realização de competições desta modalidade”.A deputada sustentou que o pavilhão desportivo escolar “também não serve para o basquetebol”, uma vez que “as tabelas dos campos transversais estão colocadas acima da medida oficial e as duas tabelas não se encontram alinhadas frente a frente, o que obriga a jogos na diagonal”.A parlamentar adiantou que “a associação de basquetebol tem tabelas oficiais para jogos, mas que não entram no pavilhão, nem têm espaço para arrumação, o que deveria ter sido pensado”.O deputado João Vasco Costa denunciou, por seu turno, que os valores da diária atribuídos pela Direção Regional do Desporto (DRD) para deslocação de atletas “não cobrem, nem de perto, nem de longe, os custos das equipas, quer na região, quer no continente”.O parlamentar criticou a Direção Regional do Desporto por se “escudar na desculpa que o valor praticado é o mesmo para os doentes deslocados e, enquanto a Direção Regional de Saúde não subir estes valores, o Desporto também não sobe”.O deputado socialista afirmou que a “obrigatoriedade de utilização da Tarifa Açores nas viagens interilhas tem provocado dificuldades aos clubes”, uma vez que “acontecem sempre alterações em jogadores, o que origina custos consideráveis, não previstos, para as associações e clubes”.João Vasco Costa aponta “dificuldades de agendamento de treinos”, exemplificando com o caso da Associação de Voleibol de Santa Maria, que por vezes aluga o polidesportivo do Clube ANA, o que “se traduziu em mais de mil euros de custos não previstos”.