Autor: Lusa / AO online
De acordo com a informação divulgada pelo ministro no seu site oficial, a vítima é um homem saudita de 37 anos, que faleceu em Riade.
A Organização Mundial de Saúde diz ter sido informada da existência de 155 casos a nível mundial, confirmados por testes de laboratório, incluindo 64 mortes, a maior parte das quais na Arábia Saudita.
Os especialistas lutam para compreender a doença, não tendo sido encontrada até agora uma vacina.
Este vírus é considerado já o mais mortífero, mas menos transmissível, “primo” do Síndrome Severo de Respiração Aguda (SARS, na sigla em inglês), que irrompeu na Ásia em 2003 e infetou 8.273 pessoas, nove por cento das quais morreram.
À semelhança do SARS, o MERS parece causar uma infeção pulmonar, com os doentes a manifestarem febre, tosse e dificuldades respiratórias.
Mas difere do SARS ao causar de forma rápida uma incapacidade renal e apresentar uma extremamente elevada taxa de mortes, que está a causar uma séria preocupação.
Entretanto, a doença chegou já à Europa e o primeiro caso em Espanha foi conhecido no dia 06 de novembro, através de um comunicado do Ministério da Saúde espanhol, dando conta tratar-se de uma mulher que tinha acabado de regressar da Arábia Saudita.
A doença foi detetada apenas em mais outros quatro países europeus – Alemanha, França, Itália e Reino Unido –, para além da Arábia Saudita, sempre em pessoas que tinham viajado recentemente para o Médio Oriente.
Em agosto, os investigadores mencionaram os camelos da Arábia como possíveis hospedeiros do vírus.