Sindicatos de professores encontram “parede de intransigência” nas negociações com tutela
18 de dez. de 2018, 13:18
— Lusa/AO Online
Durante
cerca de uma hora, dez organizações sindicais estiveram reunidas com
responsáveis do Ministério da Educação para voltar a discutir a
recuperação do tempo de serviço congelados, com os professores a exigir
nove anos, quatro meses e dois dias e a tutela a recusar-se a alterar a
sua proposta inicial de devolver dois anos, nove meses e 18 dias.Em
declarações aos jornalistas no final do encontro, o secretário-geral da
Fenprof, Mário Nogueira, acusou o Governo de intransigência nas
negociações, explicando que os sindicatos voltaram a apresentar uma nova
proposta.De
acordo com o dirigente sindical, a proposta passava por acrescentar à
proposta do Governo uma alínea que permitisse no futuro negociar o tempo
e o modo dos cerca de seis anos que os sindicatos acusam a tutela de
não os querer contabilizar, conseguindo assim a recuperação dos cerca de
nove anos que os professores vêm exigindo.Mário
Nogueira lembrou ainda a proposta de recuperação integral do tempo de
serviço tal como aconteceu com os docentes da Madeira que vão recuperar
todos os anos congelados num período que termina em 2025.