Autor: Susete Rodrigues/AO Online
O sindicato conseguiu também uma sexta
diuturnidade para os trabalhadores com mais de 30 anos de serviço, como
prémio pelos anos dedicados às empresas onde os funcionários trabalham e
pela sua dedicação.
Em declarações ao Açoriano Oriental, Nuno
Amaral, presidente do sindicato representativos dos trabalhadores dos
transportes públicos e de carga No
entanto, “provavelmente em janeiro de 2025 ou nos meses antes, iremos
voltar a falar de aumentos. Teremos de ver quanto irá aumentar o salário
mínimo nacional porque ainda estamos abaixo, em cerca de 180 euros, da
tabela salarial dos motoristas do Continente. É uma luta”, salientou.
Uma
luta que por agora está encerrada, pelo menos até ao final do ano, e
por isso mesmo, o sindicato desconvocou a greve que estava agendada para
os dias 20 e 21 de junho, bem como as previstas para os próximos meses,
até dezembro deste ano.
Por outro lado, o sindicalista referiu que a
próxima meta é “aguardar pelo novo concurso público para o transporte
público terrestre de passageiros para São Miguel e outras ilhas que o
Governo Regional disse que seria lançado até ao final deste ano”.
De
acordo com Nuno Amaral, a jornada de luta dos condutores dos transportes
públicos dos últimos meses valeu a pena: “Existem coisas que se perdem
para se poder ganhar outras. Foi isso que todos nós conseguimos
perceber, que havia esta necessidade de 'enfrentar' as entidades
patronais”, disse para sublinhar que “precisávamos de fazer ver, às
empresas e ao Governo Regional dos Açores, que somos um grupo de
trabalhadores sindicalizados e unidos que conseguiu ultrapassar as
adversidades”.
Pese embora “termos perdido cinco dias dos nossos
salários quando estivemos em greve, agora teve as suas vantagens. Os
valores conseguidos no acordo acabam por dignificar o que foi a nossa
jornada de luta”, concluiu o presidente de sindicato.
diz que este foi um “acordo
histórico”, porque até à data “nunca se tinha conseguido atingir valores
destes. Tendo em conta a falta de mão-de-obra, as empresas tiveram que
se chegar à frente com os valores que estavam em cima da mesa”.