Sindicato dos Registos marca três dias de greve a seguir ao Natal
9 de dez. de 2019, 12:59
— Lusa/AO Online
Em comunicado, o SNR alerta que falta menos de
um mês para que produza efeitos um diploma que "incorpora e cristaliza"
as "assimetrias salariais", verificando-se uma "falta de
esclarecimento/clarificação" do que está em causa e "qual o verdadeiro
salário a auferir por cada um dos trabalhadores".Exigindo
ao Governo "diálogo e franca negociação", o SNR reivindica, entre
outros pontos, o "fim dos salários ilegais, superiores ao Presidente da
República", a "reconhecida promoção/compensação imediata de todos os
escriturários a escriturários superiores" e a
"contabilização/compensação dos pontos acumulados, para progressão, de
todos aqueles que se encontram no último escalão indiciário".Na
lista de reivindicações estão ainda o cumprimento da negociação
coletiva, os subsídios de insularidade e de interioridade, o fim da
mobilidade discricionária, a melhoria das condições de trabalho
(salubridade das instalações, equipamentos e condições de atendimento), a
abertura e regulamentação de concursos internos e externos e a criação
de um regime mais favorável às aposentações e pré-aposentações.
Juntamente com o anúncio das greves de 26, 27 e 28 de dezembro, o
sindicato apresenta uma proposta de serviços mínimos durante a
paralisação que assegura atos como casamentos civis urgentes, por perigo
de morte ou na iminência de parto, testamento em perigo de morte e
casamentos civis já agendados antes da data da convocação da greve.