Sindicato da PSP realiza plenários nos aeroportos de Lisboa, Porto e Faro
15 de dez. de 2023, 09:44
— Lusa/AO Online
Os
plenários vão decorrer no aeroporto de Lisboa entre as 07:00 e as 11:00
e nos aeroportos do Porto e Faro entre as 09:00 e as 13:00.Para
ter uma maior adesão a estas iniciativas, a associação sindical apelou
aos polícias para que submetam o requerimento que permite a dispensa de
15 horas anuais para assistir a reuniões e plenários.“Foi
esse o desafio que lançamos para assistirem ao plenário e, em Lisboa,
está a ter uma grande adesão”, disse à Lusa o presidente da associação,
Paulo Santos, avançando que é também uma forma de contestação e de
causar “constrangimentos aos serviços” no aeroporto.Paulo
Santos sublinhou que os plenários têm como principal objetivo “alertar
para a necessidade de retificar a tabela salarial da PSP e também os
suplementos remuneratórios” para que fiquem iguais aos do ex-Serviço de
Estrangeiros e Fronteiras (SEF) e “àquilo que é a realidade hoje da
Polícia Judiciária”.Nos plenários, frisou o
sindicalista, será também feito um levantamento junto dos polícias que
estão a trabalhar nas fronteiras aéreas sobre as condições de trabalho
nas novas missões.Desde 29 de outubro que a
PSP passou a integrar as funções do Serviço de Estrangeiros de
Fronteiras ao ficar responsável pelo controlo das fronteiras aéreas.“Queremos
um suplemento de turno, piquete e prevenção tal e qual como é atribuída
na PJ”, sustentou Paulo Santos, dando conta de que os plenários vão
contar com a presença de outros sindicatos da Polícia de Segurança
Pública, designadamente o Sindicato Nacional da Polícia e Sindicato
Independente de Agentes de Polícia.Paulo
Santos acrescentou que, além da necessidade de alterar a tabela
remuneratória em vigor e fazer uma atualização dos suplementos, os
polícias que trabalham nas fronteiras exigem a criação de um suplemento
aeroportuário.A ASPP frisa ainda que os
polícias da PSP “não estão a saldo e a sua competência, disponibilidade,
formação e trabalho não são low cost”.Desde
que o Governo aprovou, a 29 de novembro, o pagamento de um suplemento
de missão para as carreiras da PJ, que, em alguns casos, pode
representar um aumento de quase 700 euros por mês, que as estruturas da
PSP e da GNR têm contestado o que consideram ser um “tratamento desigual
e discriminatório”.