Seul mobiliza todos os recursos em resposta às chuvas que mataram 40 pessoas
17 de jul. de 2023, 11:31
— Lusa/AO Online
A
mobilização inclui a designação de zonas especiais de catástrofe, disse
Yoon Suk-yeol, durante uma reunião na sede de Segurança e Desastres,
informou a agência de notícias sul-coreana Yonhap. O
último balanço das autoridades sul-coreanas registava 35 mortos, dez
desaparecidos e mais de 7.800 pessoas retiradas das suas casas.As
autoridades indicaram que o número de mortos pode aumentar à medida que
os serviços de resgate prosseguem as operações de drenagem de um túnel
subterrâneo, de 700 metros de comprimento, no qual se acredita que
estejam submersos cerca de dez veículos. A
passagem, na cidade de Osong, no centro do país, ficou inundada no
sábado, depois de um rio da zona ter rompido os diques devido às cheias
causadas pelas chuvas torrenciais.Horas
antes, o primeiro-ministro sul-coreano, Han Duck-soo, tinha prometido
acelerar as operações de busca e socorro dos desaparecidos, antes de
apelar às autoridades para fazerem todos os esforços de forma a garantir
a segurança da população.A província de
Gyeongsang do Norte (centro) é a mais afetada, com pelo menos 2.300
pessoas retiradas de casa devido às chuvas, que levaram ao encerramento
ao trânsito de cerca de 220 estradas e à suspensão da circulação na
linha ferroviária.Mais de 10.500 pessoas
tiveram de abandonar as casas devido às chuvas em todo o país, onde mais
de 300 propriedades privadas e 600 instalações públicas ficaram
danificadas. Cerca de 30 mil casas ficaram sem eletricidade nos últimos dias, embora a maioria tenha recuperado hoje o fornecimento.