Sete estreias e quatro estrangeiros pautam mudanças nos ‘bancos’
I Liga 2024/25
7 de ago. de 2024, 16:55
— Lusa/AO Online
Ao fim de 13 temporadas como
adjunto de Sérgio Conceição, as últimas sete nos ‘dragões’, o
conimbricense de 41 anos vai iniciar a primeira época como técnico
principal, face à aposta da direção de André Villas-Boas, presidente
eleito em 27 de abril, num ato que encerrou 42 anos de liderança de
Pinto da Costa nos ‘azuis e brancos’.Vítor
Bruno protagoniza a única mudança entre os crónicos candidatos ao
título, já que Rúben Amorim, treinador campeão nacional pelo Sporting em
2020/21 e 2023/24, é o expoente de longevidade nesta edição da I Liga
ao partir para a sexta época seguida nos ‘leões’ e Roger Schmidt inicia o
terceiro ano no Benfica, após o título de 2022/23 e o vice–campeonato
de 2023/24.Além do FC Porto, terceiro no
campeonato anterior, o Arouca, o Casa Pia, o Estoril Praia, o Boavista e
os recém-promovidos Santa Clara e Nacional começam a temporada com
estreantes na elite do futebol luso, embora Vasco Matos, campeão da II
Liga pelos açorianos, e Tiago Margarido, vice–campeão pelos madeirenses,
transitem da época passada.Já os
casapianos, nonos em 2023/24, encaram a terceira época seguida na elite
com João Martins, treinador que foi campeão da Liga 3 pelo Alverca e é o
mais jovem da I Liga, com 32 anos, enquanto os arouquenses, sétimos,
contrataram o uruguaio Gonzalo García, técnico de 40 anos incumbido de
render Daniel Sousa, agora no Sporting de Braga.Também
o Estoril Praia e o Boavista, formações com desempenhos ‘aflitivos’ na
edição transata, apostaram em técnicos estrangeiros para 2024/25, com o
escocês Ian Cathro, adjunto do português Nuno Espírito Santo entre 2018 e
2024, a render Vasco Seabra nos ‘canarinhos’ e o italiano Cristiano
Bacci, técnico do Olhanense entre 2014 e 2016, na II Liga, a substituir
Jorge Simão nos ‘axadrezados’.A par do
treinador alemão do Benfica, esse trio contribui para que a edição
2024/25 da I Liga arranque com o maior número de estrangeiros nos bancos
desde 2016/17, temporada que se iniciou com os brasileiros Fabiano
Soares (Estoril Praia) e PC Gusmão (Marítimo), o boliviano Erwin Sánchez
(Boavista) e o espanhol Julio Velázquez (Belenenses).As
duas equipas minhotas logo abaixo do pódio mudaram de ‘timoneiro’, com o
Sporting de Braga, quarto no ano transato, sob o comando de Artur Jorge
e Rui Duarte, a escolher Daniel Sousa e o Vitória de Guimarães a
contratar Rui Borges ao vizinho Moreirense, depois do quinto lugar numa
época com cinco técnicos, maioritariamente conduzida por Álvaro Pacheco.Sexta
em 2023/24, a equipa de Moreira de Cónegos assegurou o regresso de
César Peixoto, treinador dos nortenhos em 2020/21, enquanto o Estrela da
Amadora trocou Sérgio Vieira por Filipe Martins, técnico do Casa Pia
entre 2020 e 2023, e o recém–promovido AVS optou por Vítor Campelos,
ex–Desportivo de Chaves e Gil Vicente, para render Jorge Costa, agora
diretor do futebol do FC Porto.O Famalicão
mantém Armando Evangelista, ‘timoneiro’ que elevou a formação minhota
ao oitavo lugar no último terço da época transata, enquanto o Gil
Vicente prolonga a aposta em Tozé Marreco, técnico que garantiu a
manutenção na ponta final do campeonato anterior, com um 12.º lugar.Luís
Freire parte para a quarta época seguida no Rio Ave, após a 11.ª
posição de 2023/24, e José Mota, 10.º pelo Farense na temporada
anterior, permanece no Algarve como técnico mais velho da I Liga (60
anos) e com maior número de clubes orientados no escalão, oito.